Alergia alimentar: sintomas, diagnóstico e tratamentos atuais
Descubra como identificar e manejar alergias alimentares com eficácia, desde sintomas comuns até métodos diagnósticos avançados
A alergia alimentar é uma reação imunológica adversa desencadeada por proteínas específicas presentes em certos alimentos.
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Os sintomas variam de leves, como vermelhidão ao redor da boca, a potencialmente fatais, como choque anafilático. Saiba como identificar, diagnosticar e tratar essa condição que afeta um número crescente de pessoas em todo o mundo.
Aumento alarmante de casos
O número de casos de alergia alimentar tem aumentado globalmente, refletindo também uma tendência preocupante no Brasil.
Especialistas observam um aumento na frequência e na gravidade dos casos, destacando um crescimento de 42,1% nas consultas médicas ambulatoriais com alergistas e imunologistas entre 2019 e 2022 no país.
Pesquisadores investigam diversos fatores que podem estar associados ao aumento das alergias alimentares, incluindo o tipo de parto, período de amamentação e o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados.
Principais alérgenos alimentares
Entre os brasileiros, os alimentos mais comumente associados à alergia incluem leite de vaca, ovo, oleaginosas (como castanhas e amendoim) e frutos do mar. Na Europa, novos alérgenos emergentes estão sendo observados, como o gergelim.
Distinguir entre alergia alimentar e intolerância alimentar é crucial. Enquanto a alergia é uma resposta imunológica, a intolerância envolve deficiências enzimáticas específicas. O diagnóstico preciso envolve histórico clínico detalhado e, em alguns casos, testes laboratoriais como dosagem de imunoglobulina E (IgE) e testes de contato.
Teste de provocação oral: padrão ouro no diagnóstico
O teste de provocação oral, realizado sob supervisão médica, é essencial para confirmar ou descartar uma alergia alimentar. Esse método seguro permite a administração controlada do alimento suspeito, monitorando qualquer reação adversa.
Atualmente, não há cura para alergias alimentares. O tratamento envolve a eliminação completa do alimento causador da dieta, assim como produtos que possam conter vestígios.
Em casos de reações leves, anti-histamínicos são recomendados, enquanto crises anafiláticas exigem o uso imediato de adrenalina e cuidados médicos urgentes.
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Embora não haja uma estratégia preventiva definitiva, medidas como aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade, uma alimentação balanceada com menos ultraprocessados e a introdução oportuna de alimentos sólidos podem ajudar a mitigar o risco de desenvolver alergias alimentares.
Estratégias simples, como oferecer ovo cozido em vez de mexido, podem potencialmente reduzir o risco de desenvolver alergias alimentares em crianças, de acordo com especialistas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal