Saúde

Anvisa aprova nova terapia para câncer de bexiga; saiba como funciona

Estimativas do INCA, apontam que o câncer de bexiga ocupa a 12ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes, sem considerar os tumores de pele não melanoma

Ana Carolina Monteiro

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Freepik @freepic.diller

O uso combinado dos medicamentos Keytruda (pembrolizumabe) e Padcev (enfortumabe vedotina), foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para o tratamento de pacientes adultos com câncer urotelial localmente avançado ou com metástase, ou seja, localizado já em outras partes do corpo.

Segundo estudo realizado pela MSD, empresa farmacêutica dos Estados Unidos, o tratamento é o primeiro a combinar a imunoterapia a um anticorpo droga conjugada, aumentando a chance de sobrevida dos pacientes. 

A redução do risco da doença progredir ou de morte foi de 55%. Quando comparado com a quimioterapia, essa queda foi de 53%.

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Ainda de acordo com a Anvisa, o uso combinado destes dois mdicamentos já estava aprovado para pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático não elegíveis à quimioterapia contendo cisplatina. 

Câncer da bexiga é o 10º câncer mais comum em todo o mundo

No Brasil, o câncer de bexiga ocupa a 12ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes. As estimativas são do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O ranking não leva em conta os tumores de pele não melanoma.  

Para cada ano do triênio 2023 a 2025, a expectativa do instituto é de que surjam 11.370 novos casos da doença. 

Os homens estão entre os que mais correm riscos, com 7,45 casos novos a cada 100 mil homens. Entre as mulheres, a estimativa de casos é de 3,14 a cada 100 mil mulheres.

Sintomas do câncer de bexiga

- Sangue na urina;
- Vontade constante de fazer xixi, porém, sem conseguir;
- Dor/queimação ao urinar;
- Fraqueza;
- Perda de peso;
- Perda de apetite.

Como evitar

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o câncer de bexiga, portanto, não fumar e evitar ser fumante passivo (não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados), é essencial para evitar a doença.

Quanto antes for diagnosticado o tumor, melhores e maiores as chances de sucesso no tratamento. Para isso, podem ser feitas investigações por meio de exames clínicos, radiológicos ou de laboratórios

O Ministério da Saúde destaca que também é importante a investigação de hematúria encontrada em exames de urina básicos (microhematúria).

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