Saúde

Lipoaspiração: riscos, cuidados e como minimizar complicações

Saiba tudo sobre os riscos envolvidos na lipoaspiração e as medidas essenciais para uma cirurgia segura

Foto: Reprodução/Freepik

A lipoaspiração, procedimento estético amplamente procurado, ganhou destaque recentemente devido a complicações trágicas como a morte de Luana Andrade, ex-participante do Power Couple Brasil. 

Ela faleceu aos 29 anos devido a uma embolia pulmonar maciça após o procedimento no Hospital São Luiz, em São Paulo.

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O que é a lipoaspiração

De acordo com especialistas como o cirurgião plástico Fernando Amato, a lipoaspiração é uma técnica de remoção de gordura que envolve curetagem mecânica seguida de aspiração. 

Popularmente conhecida como "lipo", essa cirurgia pode ser realizada em diferentes contextos, incluindo consultórios para procedimentos menores como a minilipo.

Segundo orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM), há limites rigorosos para a quantidade de gordura que pode ser removida: não mais que 7% do peso corporal em volume total, o que equivale a 4,9 litros para um paciente de 70 quilos.

 Exceder esses limites aumenta significativamente o risco de complicações como trombose e oscilações no equilíbrio orgânico, podendo resultar em condições graves como edema pulmonar e hipotensão.

Minimizando os riscos

Especialistas recomendam medidas para reduzir os riscos associados à lipoaspiração:

Escolha de profissionais qualificados: Verifique se o cirurgião é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para garantir competência e experiência.

Consulta prévia detalhada: É essencial que o médico discuta todos os riscos potenciais do procedimento e investigue históricos médicos detalhadamente, incluindo alergias e condições pré-existentes.

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Anestesia e múltiplas intervenções: Evite procedimentos prolongados com uma única anestesia; é preferível dividir as intervenções em sessões menores para mitigar riscos de complicações cirúrgicas.

Ambiente cirúrgico adequado: Para operações extensas, certifique-se de que há uma unidade de terapia intensiva (UTI) disponível para resposta rápida a intercorrências médicas.

Em resumo, a lipoaspiração, embora popular, não está isenta de riscos significativos. Ao seguir as diretrizes estabelecidas e tomar precauções adequadas, os pacientes podem reduzir consideravelmente os riscos e garantir um procedimento mais seguro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.
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