Otimismo: proteção contra demência e estratégias para desenvolvê-lo
Descubra como cultivar o otimismo pode ser crucial na prevenção da demência, segundo estudo da UFPel apresentado no Congresso Brain 2024
O otimismo não é apenas uma atitude positiva, mas pode também desempenhar um papel fundamental na proteção contra a demência, conforme discutido no Congresso Brain 2024 realizado no Rio de Janeiro.
Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) analisou dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), revelando uma conexão entre o otimismo e a saúde cognitiva.
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Os pesquisadores utilizaram perguntas do ELSI-Brasil como "sente-se otimista em relação ao futuro?" para avaliar a relação entre perspectiva otimista e desempenho cognitivo.
Descobriram que os participantes que se consideravam otimistas apresentaram 53% menos chances de desenvolver sinais de demência em comparação aos que não tinham essa perspectiva.
Estes resultados corroboram estudos anteriores que mostraram uma associação entre otimismo e melhores resultados cognitivos ao longo do tempo, como evidenciado pela pesquisa publicada na Psychosomatic Medicine.
Estudo e perspectivas futuras
Laura Beatriz Dias Estrada, psicóloga responsável pelo estudo na UFPel, investigou como variáveis psicológicas, incluindo o otimismo, podem influenciar o desenvolvimento da demência.
Seu trabalho será publicado na revista Dementia & Neuropsychologia, detalhando como o otimismo não é apenas um estado mental, mas um traço de personalidade ligado à conscientização e decisões saudáveis.
Treinando o otimismo
Fernando Campos Gomes, professor de neurocirurgia da FMUSP, compartilhou estratégias para desenvolver o otimismo, destacando sua influência positiva na saúde física e mental.
* Prática de esportes competitivos: engajar-se em desafios pessoais, como competições de tempo, pode fortalecer a resiliência mental e física, essencial para cultivar um mindset otimista;
* Exercício da gratidão: reconhecer aspectos positivos diários e registrar essas experiências antes de dormir pode modular áreas cognitivas relacionadas à tomada de decisões e imaginação;
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* Meditação: a prática regular de meditação estimula o sistema nervoso parassimpático, reduzindo o estresse e promovendo um estado mental mais equilibrado e positivo.
Essas abordagens não apenas promovem o bem-estar geral, mas também podem ajudar na prevenção de condições como a demência, oferecendo uma perspectiva otimista para enfrentar os desafios do envelhecimento.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal