Saúde

Voz rouca e tosse podem ser sintomas de refluxo silencioso; saiba mais

Refluxo laringofaríngeo pode causar tosse e rouquidão. Saiba identificar os sintomas e as formas de tratamento para melhorar sua qualidade de vida

Foto: Pixabay

O refluxo laringofaríngeo (RLF), também conhecido como refluxo silencioso, pode passar despercebido por muitos. Conheça os sintomas e as formas de tratamento para melhorar sua qualidade de vida.

Sintomas do refluxo laringofaríngeo

Anos atrás, enquanto aguardava uma consulta com um otorrinolaringologista, Alicia Ault assistiu a um vídeo sobre RLF e, de repente, seus sintomas fizeram sentido. "Eu tenho isso, eu tenho isso, tenho muito isso", pensou ela.

O RLF pode causar:

Rouquidão
Tosse noturna
Dificuldade para engolir
Sensação de queimação e muco na garganta
Espasmos das cordas vocais
Gosto ruim na boca ao acordar

Entendendo o refluxo silencioso

Apelidado de “refluxo silencioso”, o RLF não apresenta os sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), como azia. 

Contudo, pode levar a infecções frequentes na garganta e nos seios da face, irritação crônica na voz e lesões nas cordas vocais.

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Estima-se que 10% das consultas com especialistas em garganta sejam relacionadas ao RLF. Diferentemente da DRGE, que afeta a parte inferior do esôfago, o RLF atinge a laringe e a faringe, causando sintomas variados.

Tratamentos e mudanças no estilo de vida

Os tratamentos para RLF incluem bloqueadores de ácido e mudanças na dieta e estilo de vida. Algumas recomendações são:

Parar de fumar
Limitar a ingestão de álcool
Perder peso e aumentar a atividade física
Evitar refeições três horas antes de dormir
Levantar a cabeceira da cama ou usar um travesseiro inclinado

Diagnóstico e desafios

Os sintomas do RLF podem ser confundidos com outras doenças, tornando o diagnóstico difícil. Para uma avaliação precisa, procure um especialista em ouvido, nariz e garganta.

Médicos utilizam laringoscopias e testes de pepsina salivar para diagnosticar o RLF, além de monitoramento do pH esofágico. No entanto, ainda há necessidade de testes diagnósticos mais confiáveis.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.