Saúde

BCG: após receber menos doses, Sesa orienta rodízio de vacinação em maternidades

A vacina, aplicada em recém-nascidos, protege contra as formas graves da tuberculose, doença altamente contagiosa e que afeta os pulmões

Foto: Divulgação / Adobe Stock

A BCG, que é uma das primeiras vacinas a serem administradas em bebês recém-nascidos, continua chegando em menor quantidade que o necessário no Espírito Santo. Segundo dados da secretaria de Estado da Saúde (Sesa), desde maio deste ano vem sendo recebida a cota de 60% das doses necessárias por parte do Ministério da Saúde, o que representa 8.630 doses mensais.

Diante disso, a Sesa orientou, inclusive, ofertar a vacina em dias alternados nas maternidades. Também de acordo com a pasta, o motivo que levou a diminuição das doses é a disponibilidade limitada do imunizante e que não há, no momento, desabastecimento no Estado. 

A secretaria acrescentou que aguarda a sinalização, por parte do órgão federal, a respeito da regularização do envio das doses.

A secretaria disse também que a cada cota recebida, as doses são prontamente encaminhadas às regionais de Saúde para a distribuição aos municípios. E, diante disso, ficam algumas orientações estratégicas quanto à adoção de estratégias para o uso operacional das doses. Entre elas:

- A utilização de agendamentos;
-Abertura de frascos em dias alternados nas maternidades;
- Comunicação ampla à população sobre os locais de oferta da BCG para a garantia da aplicação oportuna na população infantil.

Para que serve a BCG

A vacina, aplicada em recém-nascidos, protege contra as formas graves da tuberculose, doença altamente contagiosa e que afeta os pulmões. No calendário de vacinação da criança, ela deve ser aplicada em uma dose única, ao nascer.

Ministério da Saúde alega dificuldades na aquisição de imunobiológico

Ainda em maio deste ano, o Ministério da Saúde havia informado, em nota, que já existia, à época, previsão de manter a readequação do envio de doses pelos “próximos sete meses”, o que significa que até o momento o prazo não expirou. 

A cota reduzida, de acordo com Ministério da Saúde é, “para que não haja desabastecimento nos serviços de vacinação”.

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