Saúde

Anvisa aprova tratamento para tipo dominante de câncer de mama metastático

Até 50% dos pacientes com câncer de mama em estágio inicial, podem desenvolver a doença em estágio metastático

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação
Estudo confirma que a combinação dos medicamentos quase dobrou a sobrevida dos pacientes. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento Alpelisibe, que é o primeiro tratamento específico para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático, com mutação progressiva, que tenha ocorrido durante ou após o uso de terapia inicial de base endócrina. O medicamento, também é indicado para tratar mulheres na pós-menopausa e homens com câncer de mama avançado. 

Resultados do estudo na fase III demonstraram que a combinação dos medicamentos quase dobrou a sobrevida dos pacientes. 

A mutação genética PIK3CA é a mais encontrada no câncer de mama tipo progressivo, atingindo aproximadamente 40% das pacientes. As mutações neste gene estão associadas ao crescimento do tumor, à resistência ao tratamento endócrino e a um mau prognóstico geral. 

Estima-se que 20% a 50% dos pacientes com câncer de mama em estágio inicial posteriormente desenvolverão a doença em estágio metastático, que é quando a doença não tem mais cura, pois se espalhou para outras partes do corpo, como ossos, pulmões, fígado ou cérebro. 

O câncer de mama é o tipo mais incidente de câncer entre as brasileiras depois do câncer de pele não melanoma. Apenas em 2018, foram cerca de 60 mil novos casos da doença no Brasil, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer. 

A medicação é produzida pela farmacêutica Novartis e disponibilizada no Brasil 


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