Como a musicoterapia pode ajudar na sua saúde mental e física
A musicoterapia tem mostrado resultados promissores no alívio do estresse, da dor e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com condições graves
A música é mais do que uma forma de entretenimento — ela pode ser uma poderosa aliada da medicina. Especialistas afirmam que a musicoterapia, uma prática que utiliza a música de forma terapêutica, pode ajudar a controlar o estresse, aliviar dores e até reduzir a ansiedade.
De acordo com estudos recentes, essa abordagem tem auxiliado pacientes a enfrentar melhor os desafios de doenças graves, como o câncer.
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Como a musicoterapia funciona
Diferente de simplesmente ouvir música, a musicoterapia envolve intervenções personalizadas que podem incluir tocar instrumentos, cantar ou até compor músicas.
A musicoterapeuta Lorrie Kubicek, do Mass General Cancer Center, explica que a terapia transforma momentos difíceis em oportunidades de alívio e relaxamento.
“Os pacientes passam a ver a terapia como parte importante de seu tratamento”, diz Kubicek.
Essa abordagem não é nova. Há décadas, a música é usada como um complemento em tratamentos médicos. Cada vez mais, estudos confirmam que ela ajuda a reduzir a ansiedade, melhorar o sono e aumentar o foco durante procedimentos médicos.
Benefícios comprovados da musicoterapia
Pesquisas recentes indicam que a musicoterapia tem um impacto positivo em pacientes com Alzheimer e transtornos psiquiátricos, como depressão.
Estudos mostram que a música pode melhorar a memória, a atenção e a orientação em pacientes com doenças cognitivas. Em pessoas que sofrem de depressão, ela pode "trazer de volta a energia e a alegria", afirma Kubicek.
Além disso, há evidências de que a musicoterapia ajuda a acalmar o sistema nervoso, diminuindo a respiração e o ritmo cardíaco, o que pode ser crucial para pacientes enfrentando tratamentos estressantes.
A musicoterapia é indicada para qualquer pessoa que tenha uma conexão com a música, independentemente de ter experiência musical prévia. Se você deseja iniciar o tratamento, converse com seu médico sobre a possibilidade de ser encaminhado a um programa especializado.
Kubicek também sugere encontrar um equilíbrio entre explorar novas práticas musicais e se manter dentro de sua zona de conforto. “Ao tentar algo novo, você pode descobrir benefícios que nunca imaginou”, conclui.
*Com informações do Estadão Conteúdo/Harvard Health Publishing
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.