Bicarbonato para limpar e melhorar saúde: saiba o que é e como usar super suplemento
Existem várias evidências científicas de que o composto químico funciona até para modalidades esportivas, mas pouca gente sabe como usar a substância; entenda
Um suplemento muito simples e barato que muita gente deve ter, inclusive na cozinha de casa, é o bicarbonato.
De acordo com a médica Luciana Haddad, do canal FalaLu!, existem várias evidências científicas sérias de que o composto químico funciona para diversas modalidades esportivas.
No entanto, pouca gente usa o suplemento, mesmo a especialista afirmando que o bicarbonato melhora o desenvolvimento esportivo.
O primeiro estudo realizado sobre o fato foi feito em 1984, pelo cientista esportivo David Costill, que mostrou que o composto melhorava a performance.
"História simples. Exercício intenso produz ácido lático e isso fadiga os músculos, de forma bem simplificada. O bicarbonato de sódio, por sua vez, é uma base que vai neutralizar essa acidez na corrente sanguínea. Neutralizando indiretamente os efeitos negativos do ácido lático lá nos nossos músculos".
O QUE É BICARBONATO?
O bicarbonato é um ânion extracelular produzido pelo nosso corpo. Segundo Luciana, ele faz parte do sistema de tamponamento do PH do nosso corpo. "Ele controla a acidez, o quanto o nosso sangue está ácido ou básico".
Durante altas taxas de glicose anaeróbio, ou seja, quando a gente tá fazendo um período prolongado de exercício intenso, nosso músculo produz muito íon de hidrogênio.
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A médica explica que esse íon em excesso resulta em distúrbios metabólicos que vão levar por fim a fadiga muscular, o excesso de acidez no meio do músculo.
"Esse bicarbonato extracelular que tá no nosso sangue vai facilitar a remoção desses íons h+ até um certo ponto, melhorando a capacidade do nosso corpo de responder a essa alta demanda de energia nos momentos de grande intensidade, mantendo então a contração muscular durante atividades esportivas. Por isso, o bicarbonato melhora a performance", explicou Luciana Haddad.
Muitas pesquisas realizadas ao longo dos anos apontam que o suplemento melhorou a potência, velocidade, capacidade de força, tempo até a falha e vários outros benefícios, envolvendo exercícios únicos e de repetição.
VÍDEO
Um estudo sobre o efeito do bicarbonato de sódio no desempenho físico, feito por Rodrigo Cintra Caversan, em 2018, mostra alguns dos sintomas mais comuns encontrados no uso do suplemento, entre eles: diarreia, náusea, vômito, arroto, câimbra e inchaço no estômago.
De acordo com a pesquisa, para evitar esses efeitos é "melhor utilizar de forma fracionada ou até mesmo de forma progressiva".
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Caversan pontua que a melhora no desempenho esportivo acontece em grande maioria em "modalidades de alta intensidade, na qual são realizadas com esforços máximos ou supra máximos para que geram uma acidose intramuscular elevada".
O autor descreve que os principais estudos que encontraram melhora significativa no desempenho dos exercícios foram à modalidade de crossfit, taekwondo e ciclismo, embora também tenha tido um aumento de sprints e no teste de Wingate.
ECSTASY CURA DOENÇAS?
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Chicago (UChicago), nos Estados Unidos, propõe que o uso do MDMA pode ser benéfico como um complemento à psicoterapia tradicional no tratamento de doenças psiquiátricas.
O MDMA, também conhecido como ecstasy ou "droga do amor", é uma substância alucinógena que induz estados de euforia e expansão dos sentidos e é frequentemente usada em contextos recreativos, como festas.
De acordo com o Metrópoles, os resultados da pesquisa foram publicados na revista Scientific Reports em 22 de setembro.
A professora de Psiquiatria e Neurociência Comportamental na UChicago, Harriet de Wit, autora sênior da pesquisa, afirmou: “Quando vemos que uma droga como o MDMA é usada em um ambiente recreativo, pode ser porque as pessoas acreditam que isso as torna mais ligadas. Como investigadores, estamos interessados em saber que componentes psicológicos estão envolvidos”
USO EM AMBIENTE CONTROLADO
O estudo de Harriet foi feito com adultos saudáveis. Durante algumas sessões realizadas em um ambiente controlado, todos os participantes receberam uma dose de 100 mg de MDMA em cápsula ou um placebo.
Segundo o Metrópoles, após a administração da substância, eles foram incentivados a iniciar uma conversa com um estranho sobre tópicos superficiais predefinidos, como programas de TV ou feriados favoritos.
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Depois da interação, os participantes foram convidados a avaliar as qualidades da outra pessoa e a conversa em si.
Foram coletadas amostras de saliva para medir os níveis de ocitocina gerados durante a interação. A ocitocina é conhecida como o "hormônio do amor" por seu papel no estímulo ao bem-estar e na promoção dos laços sociais.
Quando os participantes receberam o MDMA, observou-se que apresentaram níveis mais elevados de ocitocina.
Além disso, eles relataram sentir-se significativamente mais conectados com seus parceiros de conversa e experimentaram sentimentos mais positivos em relação a eles em comparação com quando receberam o placebo.
Os pesquisadores acreditam que o uso controlado do MDMA em configurações terapêuticas pode fortalecer a conexão entre pacientes e terapeutas, tornando os indivíduos mais à vontade para explorar suas emoções.
“Tudo o que vimos com o MDMA em estudos laboratoriais controlados sugere que seus efeitos facilitariam a psicoterapia e melhorariam o processo”, conclui Harriet.
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