Saúde

Como limpar o intestino? Médico explica benefícios do "detox natural"

De acordo com Thiago Rocha, a melhor opção para tirar as toxinas do intestino é o carvão vegetal; entenda e saiba tudo sobre cuidados

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Freepik - @katemangostar

Você tem problemas no intestino? Olha só essa dica que o médico Thiago Rocha explicou durante uma entrevista, publicada pelo perfil Vida Plena e Fit, no Instagram.

De acordo com o especialista, a melhor opção para tirar as toxinas do intestino é o carvão vegetal.

"Observaram que tinham um grupo de macacos na África, que comia plantas tóxicas e não morriam. Como pode? Foram atrás dos macacos e descobriram o segredo. Eles iam na queimada da mata à tarde, lá pegava árvore queimada e comiam", contou Rocha.

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O médico afirma que o carvão vegetal desintoxica o organismo inteiro. "Se você tiver morrendo intoxicado e envenenado agora, e tomar carvão vegetal, tu vai sobreviver", disse.

Segundo Thiago Rocha, atualmente, existe um carvão já de uma madeira específica e esterilizada, que as próprias indústrias utilizam para fazer comprimidos.

"É muito bom em comprimido o carvão vegetal, muito bom. Você vai comer, tomar três comprimidos por dia. Faz um tratamento de 10 dias. Você vai ver o intestino... gases intestinais desaparecem, essas dores e essas inflamações no intestino vão começar a reduzir", explicou Rocha.

Thiago Rocha ainda completou: "eu estudei saúde a minha vida inteirinha e tratamento natural, a minha vida inteirinha. É a grande sacada na união daquilo que eu tô comendo, que tá fazendo mal, e aquilo que eu posso comer, que possa me fazer bem".

"Então, quer um intestino saudável? Você tem que parar de comer essa açucarada toda, aumentar o consumo de fibra, fazer o uso de probiótico e dar uma limpeza mensal do carvão vegetal", finalizou o especialista.

PERIGOS DA VITAMINA EM EXCESSO

O recente estudo científico "Antioxidantes estimulam a angiogênese de tumores dependentes de BACH1" lançou uma nova perspectiva sobre o possível efeito do consumo excessivo de antioxidantes, como as vitaminas C e E, na progressão do câncer de pulmão.

A pesquisa revelou que o aumento das doses desses antioxidantes pode levar a uma maior taxa de formação de vasos sanguíneos nos tumores, o que, por sua vez, pode potencializar o crescimento e a disseminação do câncer.

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Publicado em agosto no The Journal of Clinical Investigation (JCI), o estudo foi realizado em camundongos e envolveu uma série de experimentos para analisar o papel da proteína BACH1 na angiogênese e no desenvolvimento de tumores pulmonares, especialmente em resposta à administração de antioxidantes.

Os resultados apontaram um aumento significativo nos níveis de BACH1, o que intensificou a atividade dos genes responsáveis por estimular a formação de novos vasos sanguíneos nos tumores de pulmão.

De acordo com Carlos Gil Ferreira, oncologista torácico e presidente do Instituto Oncoclínicas, o estudo é sólido e traz resultados intrigantes, porém, ainda são preliminares e requerem mais pesquisas.

"A repercussão é preocupante, visto que a angiogênese impulsiona o crescimento do câncer. Mas esses resultados não devem levar as pessoas com câncer de pulmão a evitar antioxidantes em sua dieta regular. O estudo se concentrou em doses elevadas desses antioxidantes, muito além do que a maioria das pessoas consome naturalmente por meio dos alimentos", afirma.

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Já um estudo anterior da mesma equipe havia sugerido que a proteína BACH1 está envolvida no aumento do crescimento tumoral após a suplementação com antioxidantes. As descobertas atuais indicam que a BACH1 se ativa quando as doses desses antioxidantes aumentam.

"Isso levanta a possibilidade de que tratamentos alternativos para o câncer possam ser desenvolvidos, envolvendo inibidores do crescimento de vasos sanguíneos. Embora esses inibidores já sejam usados na terapia do câncer, eles poderiam ser mais eficazes em pessoas com níveis elevados de BACH1 em seus tumores, um fator que poderia ser identificado por meio de triagem. Mais estudos confirmatórios são necessários", conclui Carlos Gil.

Além do câncer de pulmão, elevados níveis de BACH1 também foram associados a tumores renais e de mama em bancos de dados genômicos, abrindo caminhos para possíveis abordagens terapêuticas inovadoras em pacientes com altos níveis dessa proteína.

ORA-PRO-NÓBIS

Foto: Reprodução/YouTube Olá Ciência!

Sabe aquele mato que você arranca da calçada?

Ou aquela erva daninha que insiste em crescer no seu jardim?

Enquanto muitas pessoas jogavam essas plantas fora, cientistas brasileiros decidiram investigar suas propriedades e se surpreenderam.

O biomédico Lucas Zanandrez, do canal Olá, Ciência!, contou os segredos da ora-pro-nóbis, uma das plantas alimentícias não convencionais (PANCS) mais estudadas do mundo.

Você come ora-pro-nóbis ou já experimentou?

De uns tempos para cá, a planta tem sido vista como um superalimento, sendo muito famosa e apreciada no Brasil.

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Mas será que ela é tão bom quanto dizem por aí?

Para descobrir, o biomédico contou a história de várias plantas, incluindo o ora-pro-nóbis, que eram deixadas de lado, mas que pouco a pouco, os cientistas viram que ajudariam até contra a falta de alimentos mundial.

De acordo com o especialista, com o aumento drástico da população nas últimas décadas, aumentou a demanda por alimentos, mas mais do que isso.

Era necessário encontrar alternativas que entregassem uma boa quantidade de nutrientes e que fossem mais sustentáveis.

Uma forma inteligente de fazer isso é procurar por alimentos em locais não convencionais, onde ninguém procuraria comida.

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