Saúde

É possível? Entenda cirurgia de hérnia de disco: "Recuperação rápida"

De acordo com o IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros e muitos evitam a operação por medo; saiba como funciona

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: peoplecreations/Freepik

A hérnia de disco é uma condição médica em que o núcleo macio e gelatinoso de um disco intervertebral na coluna vertebral se projeta para fora, pressionando os nervos adjacentes. Ela é relativamente comum e pode ocorrer em toda a coluna. 

Quem possui tende a sentir dor, dormência, fraqueza e outros sintomas, dependendo da localização. É uma das principais causas de dor nas costas.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5,4 milhões de brasileiros sofrem com a hérnia de disco que pode ser tratada com fisioterapia, medicamentos ou, em casos graves, cirurgia.

O ortopedista Bruno Fabrizio, especialista em cirurgias de coluna, explica que os locais mais comuns de aparecer a doença são a região lombar e cervical devido à maior mobilidade nessas regiões.⁣ 

“Em muitos pacientes ela pode ser incapacitante, dependendo do tamanho e da localização, diminuindo a qualidade de vida, e impossibilitando as atividades diárias.⁣ Por acharem que, obrigatoriamente, terão que passar por uma cirurgia grande e complexa, muitos acabam convivendo com a dor”, afirma.

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Atualmente, conseguimos realizar o tratamento quando preciso por meio de procedimentos minimamente invasivos, que dispensam a necessidade de grandes cirurgias.

⁣”Esses métodos permitem que as operações sejam realizadas com cortes mínimos, ou até mesmo sem eles. ⁣Em muitos casos, os pacientes têm alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia”, ressalta.

HÉRNIA DE DISCO: Técnicas minimamente invasivas da cirurgia; entenda

A microcirurgia da coluna é um procedimento minimamente invasivo realizado na coluna vertebral. De acordo com o médico, nessa operação, são feitas pequenas incisões e um microscópio cirúrgico para visualizar e acessar a área afetada da coluna com maior precisão. 

“Isso permite a remoção de tecido danificado ou descompressão de nervos espinhais com menos trauma aos tecidos circundantes, levando a uma recuperação mais rápida e menos dor pós-operatória em comparação com as cirurgias tradicionais na região”, enfatiza.

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Outro procedimento mínimo é a cirurgia endoscópica⁣. Nela é inserido o endoscópio por meio de pequenas incisões na pele e se usa uma câmera na ponta do dispositivo para visualizar e tratar a área afetada da coluna.

"Isso permite a remoção de tecido danificado, descompressão de nervos ou fixação de problemas na coluna com menos danos aos tecidos circundantes. Ela tem uma recuperação mais rápida, menos dor pós-operatória e menor tempo de internação”, explica Fabrizio.

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Infiltrações foraminais da coluna são realizadas para tratar a dor na coluna vertebral, particularmente relacionada à compressão dos nervos espinhais quando eles saem da medula espinhal através das aberturas chamadas forames.

“Durante a infiltração, é injetado medicamentos, como corticosteróides e anestésicos, diretamente na área afetada para reduzir a inflamação e aliviar a dor", comenta o ortopedista.

"Essas infiltrações são frequentemente usadas para diagnosticar e tratar condições como hérnias de disco, estenose espinhal e artrite facetária. Elas podem proporcionar alívio temporário ou duradouro da dor, permitindo que os pacientes evitem cirurgias mais invasivas”, finaliza Bruno Fabrizio.

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Que perigo!

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que a onda de calor extremo, que chegou ao Brasil antes do verão começar, continuará predominando até 17 de novembro. Pior: A estimativa da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) é de que este ciclo climático se estenda até abril.

Os meteorologistas também afirmam que em 2024 a temperatura vai ser ainda mais elevada. O Inmet prevê para esta semana que diversas partes do Brasil entrem em estado de alerta. Isso porque a umidade do ar deve variar de 12 a 20%, e a temperatura permanecerá 5 °C acima da média, indicando alto risco para a saúde.

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A capital do Espírito Santo deve registrar um novo recorde de altas temperaturas no ano. De acordo com a Climatempo, há chances de que os termômetros em Vitória cheguem aos 38 °C. O atual recorde de calor em 2023 é de 37,7 °C.

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, afirma que os olhos, pele e sistema cardiovascular são os mais afetados pelo calor intenso. Nos olhos, o principal efeito do calor é a síndrome do olho seco que afeta 24% dos brasileiros.

A síndrome, explica, é uma alteração na quantidade ou qualidade da lágrima que tem a função de lubrificar, oxigenar, alimentar e proteger a superfície dos olhos das agressões externas.

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