Saúde

Lúpus: onda de calor intensifica sintomas de doença autoimune. Veja cuidados

Autoimune, a condição pode manifestar sintomas em diferentes partes do corpo e requer um cuidado maior com relação à exposição ao sol; entenda

Redação Folha Vitória

Foto: Freepik

Pacientes com doenças reumáticas, em especial o Lúpus, precisam redobrar os cuidados com o calor intenso que vem atingindo todo o país. Embora a doença não seja causada diretamente pelas altas temperaturas, algumas pessoas podem ter os sintomas agravados pelo calor.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Brasil vem enfrentando grandes ondas de calor, o que levou a instituição a ampliar o alerta de “grande perigo” para nove estados.

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Além das ondas de calor, o tempo está mais seco e com baixa umidade do ar.

Diante do alerta, o Ministério da Saúde (MS) recomendou que a população fique ainda mais atenta à hidratação do corpo (ingestão de líquidos) e a proteção solar na pele (exposição e uso de filtro solar).

O Ministério também destacou que os riscos podem ser maiores para os pacientes com doenças crônicas.

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A recomendação é que consultem o médico por existirem questões específicas que precisam ser observadas com maior atenção neste momento.

CALOR É GATILHO PARA DOENÇAS REUMATOLÓGICAS

Entre as doenças crônicas, está o Lúpus, que acomete predominantemente mulheres. Autoimune, a condição pode manifestar sintomas em diferentes partes do corpo e requer um cuidado maior com relação à exposição ao sol.

Segundo Carla Dionello, presidente da Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro (SRRJ), os pacientes com Lúpus precisam ficar sempre atentos ao sol e às altas temperaturas.

“O sol pode ser responsável por desencadear uma reação imunológica, agravar os sintomas da doença e piorar o estado geral do paciente. Neste momento, com as ondas de calor, os cuidados devem ser redobrados”, explica a médica.

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A especialista destaca ainda que as temperaturas mais altas podem causar erupções cutâneas (lesões de pele), fadiga, dores articulares e outros sintomas em pessoas com lúpus. 

“O uso do protetor solar com FPS 30 ou superior deve ser diário para todos, mas principalmente para quem tem a doença. Além do produto, os pacientes devem usar barreiras físicas como bonés, chapéus, óculos de sol e roupas que não expõem a pele à luz solar”, completa.

COMO CUIDAR DA SAÚDE NO CALOR; VEJA DICAS

Reaplique o protetor solar a cada 2 horas

Considere a quantidade de uma colher de chá para cada região do corpo

Evite o sol, principalmente, entre 10h e 15h

Use roupas de cor clara e confortáveis

Não faça atividades físicas sob o sol

Beba bastante água

Dê preferência a alimentos frescos, frutas e verduras

Fique em locais com sombra ou utilize sombrinhas e guarda-chuvas

Mantenha os ambientes bem ventilados ou climatizados

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“Cada paciente é único e os sintomas e desencadeadores específicos podem variar. Por isso, é muito importante procurar o atendimento médico em caso de emergência ou intensificação dos sintomas", afirma Carla Dionello.

"Além disso, se a tendência é que as temperaturas fiquem mais elevadas, portanto, paciente e médico precisam conversar para que este fator desencadeante afete o menos possível a qualidade de vida de quem tem lúpus”, finaliza a presidente da SRRJ.

Diabete e SOP: pode tomar Glifage para emagrecer?

Foto: Hal Gatewood/Unsplash

O Glifage é um medicamento antidiabético de administração oral que contém cloridrato de metformina em sua formulação.

Sua principal finalidade é auxiliar na regulação dos níveis de glicose no sangue, sendo recomendado principalmente para pacientes com diabetes tipo 2.

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De acordo com a médica Juliana Toma, do Blog da Saúde, em alguns casos de diabetes tipo 1, o Glifage pode ser prescrito como parte do tratamento, em conjunto com mudanças no estilo de vida e o uso de insulina.

Embora seja mais conhecido por seu uso em pacientes diabéticos, o Glifage também pode ser indicado para tratar a síndrome dos ovários policísticos, um distúrbio hormonal comum em mulheres, caracterizado pela presença de pequenos cistos nos ovários.

Entretanto, Juliana ressalta que, apesar de sua aplicação principal em condições relacionadas ao diabetes e aos ovários policísticos, o remédio é frequentemente associado à perda de peso.

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O Glifage é utilizado por algumas pessoas sem a devida prescrição médica e acompanhamento adequado, o que não é aconselhável em qualquer situação.

É essencial compreender como esse medicamento atua no organismo, bem como se ele realmente pode auxiliar no emagrecimento.

Além disso, é fundamental estar ciente das situações em que seu uso é contraindicado e dos possíveis efeitos colaterais que pode provocar.

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