Saúde

Pneumonia atípica: o que é doença silenciosa que está matando e quais são os sinais

Essa forma menos comum da doença não apresenta os sinais clássicos associados à pneumonia, como tosse com secreção e febre alta, o que atrasa o tratamento; veja como saber

Kayra Miranda

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/Ascom PMDM

A pneumonia silenciosa, também chamada de pneumonia atípica, é uma condição respiratória grave, caracterizada por sintomas sutis que dificultam o diagnóstico precoce. Essa forma menos comum da doença não apresenta os sinais clássicos associados à pneumonia, como tosse com secreção e febre alta, o que pode levar a atrasos no tratamento e aumentar os riscos à saúde.

De acordo com especialistas do Hospital Albert Einstein, a pneumonia silenciosa é uma inflamação nos pulmões que pode afetar qualquer pessoa, mas tem maior impacto em idosos, crianças e pessoas com imunidade baixa. 

Leia também:

O que comer pós-treino para emagrecer? Veja cardápio fácil
Fim da escala 6X1? Entenda como está PEC e o que falta para passar a valer
Para sair mais magra do salão: 5 cortes de cabelo que afinam o rosto redondo em 15 minutos

Esses grupos são particularmente vulneráveis, pois seu sistema imunológico não opera de forma eficiente, aumentando a suscetibilidade a infecções graves.

O que é pneumonia silenciosa?

Conforme descreve o Hospital Albert Einstein, a pneumonia silenciosa não segue o padrão clínico usual da doença. Em vez disso, manifesta-se de forma mais sutil, o que pode enganar tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde. Essa característica a torna extremamente perigosa, especialmente em casos onde o diagnóstico é atrasado.

Pessoas com imunidade comprometida, como aquelas que convivem com doenças crônicas ou passam por tratamentos que enfraquecem o sistema imunológico, têm maior probabilidade de desenvolver esse tipo de pneumonia. No entanto, qualquer indivíduo, independente de sua condição física, está suscetível.

Principais sintomas

O termo "silenciosa" se refere à ausência de sinais clássicos e evidentes. Entretanto, isso não significa que a pneumonia silenciosa seja assintomática. Entre os sintomas mais comuns estão:

Tosse: geralmente seca, mas pode evoluir para secreção;

Sensação de falta de ar: especialmente durante atividades físicas ou em repouso;

Pressão ou dor no peito: que pode variar de intensidade;

Mal-estar geral: semelhante ao observado em gripes;

Fraqueza: localizada ou generalizada;

Febre: presente em estágios mais avançados;

Confusão mental: em casos graves, principalmente em idosos.

Por serem semelhantes aos sintomas de outras condições respiratórias, como gripes e resfriados, essas manifestações frequentemente passam despercebidas, agravando a situação.

Diagnóstico

O diagnóstico da pneumonia silenciosa requer atenção redobrada dos profissionais de saúde, devido à sutileza de seus sinais. Segundo o Hospital Albert Einstein, o processo de identificação envolve:

Histórico médico e exame físico: coleta de informações sobre sintomas, histórico de saúde e possíveis exposições a patógenos.

Exames de imagem: radiografias e tomografias do tórax ajudam a detectar inflamações nos pulmões.

Exames laboratoriais: análises de sangue, saliva e muco são utilizadas para identificar o agente causador da infecção.

Testes adicionais: podem ser solicitados para descartar outras condições respiratórias ou cardíacas.

Apesar de desafiador, o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves.

Tratamento

O tratamento da pneumonia silenciosa é personalizado e varia conforme a gravidade da infecção e o estado geral do paciente. As opções incluem:

Antibióticos: para combater infecções bacterianas;

Anti-inflamatórios: que reduzem a inflamação nos pulmões e melhoram a respiração;

Medicamentos para tosse: para aliviar sintomas desconfortáveis;

Suporte respiratório: necessário em casos avançados;

Repouso e hidratação: medidas fundamentais para auxiliar na recuperação.

O acompanhamento médico é indispensável, pois permite ajustar o tratamento de acordo com a evolução do quadro.

Prevenção

A prevenção da pneumonia silenciosa é baseada em estratégias para reduzir o risco de infecção. Entre as medidas recomendadas pelo Hospital Albert Einstein estão:

Vacinação: vacinas contra gripe e pneumonia bacteriana são fundamentais para prevenir infecções respiratórias.

Higiene das mãos: lavar as mãos regularmente reduz a disseminação de germes.

Evitar tabagismo: o cigarro enfraquece os pulmões e aumenta a vulnerabilidade a infecções.

Estilo de vida saudável: uma dieta equilibrada, exercícios regulares e boas noites de sono fortalecem o sistema imunológico.

Relação com a Covid-19

A pneumonia silenciosa ganhou destaque durante a pandemia de Covid-19. Segundo o pneumologista Carlos Carvalho, do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da USP, esse quadro pode ser desencadeado pelo novo coronavírus em casos onde os sintomas respiratórios demoram a se manifestar.

"Algumas pessoas atingidas pela Covid-19 têm tido uma evolução rápida e assintomática da doença", afirma o especialista. "O demonstrativo mais marcante da presença do vírus, a falta de ar, neste tipo de caso, simplesmente demora a se manifestar."

A ausência inicial de sintomas pode mascarar o comprometimento dos pulmões, que só é percebido quando o quadro já está em estágio avançado, o que torna o tratamento mais difícil.

Importância do diagnóstico precoce

Diagnosticar a pneumonia silenciosa antes que ela evolua para uma condição grave pode salvar vidas. O diretor do Incor enfatiza a relevância de práticas que testem a saúde respiratória, especialmente em períodos de sedentarismo. “Realizar esforço corporal é uma forma de testar os pulmões, colocando-os nessa situação de estresse e analisando se há comprometimento do sistema”, explica.

A prática de atividades físicas não apenas fortalece os pulmões, mas também pode indicar insuficiências que merecem atenção médica.

A pneumonia silenciosa é uma doença traiçoeira que desafia médicos e pacientes devido à ausência de sintomas típicos. O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações. Estar atento aos sinais sutis e adotar hábitos preventivos, como vacinação e práticas de higiene, são passos fundamentais para proteger a saúde.

Embora silenciosa, essa forma de pneumonia pode ser tão perigosa quanto outras condições respiratórias graves. O conhecimento sobre a doença é a melhor arma para combatê-la, garantindo que medidas sejam tomadas a tempo para preservar vidas.

Como usar o vinagre para emagrecer? Veja dicas de especialista

Foto: Freepik

O vinagre, especialmente o vinagre de maçã, tem se tornado cada vez mais popular entre as pessoas que buscam uma maneira natural de apoiar a perda de peso. Embora não seja uma solução milagrosa, o uso regular de vinagre, quando combinado com uma dieta equilibrada e exercícios físicos, pode trazer benefícios que contribuem para o processo de emagrecimento.

Nesta matéria, exploraremos como o vinagre pode auxiliar na perda de peso, maneiras seguras de incorporá-lo à sua rotina, e algumas precauções importantes a serem observadas.

O vinagre de maçã é o tipo mais estudado e popular quando se fala em emagrecimento. Esse vinagre é produzido pela fermentação da maçã, e o ácido acético é o principal componente responsável por seus benefícios à saúde.

O ácido acético presente no vinagre ajuda a reduzir o apetite. Ele age retardando a taxa de esvaziamento gástrico, o que faz com que a pessoa se sinta satisfeita por mais tempo.

Outro benefício do vinagre é o efeito no controle dos níveis de açúcar no sangue. Quando ingerido antes de refeições ricas em carboidratos, o vinagre pode diminuir o índice glicêmico do alimento, prevenindo picos de glicose e insulina. Isso ajuda a evitar a fome excessiva e o acúmulo de gordura.

Leia a matéria completa em: folhavitoria.com.br