Covid-19: ES não vai exigir prescrição médica para vacinar crianças
A informação foi passada pelo governador Renato Casagrande em uma rede social na manhã desta segunda-feira
A vacinação contra covid-19 em crianças continua repercutindo em todo o país. Na manhã desta segunda-feira, dia 27, o governador Renato Casagrande se manifestou sobre o assunto em uma rede social.
Na publicação Casagrande afirmou que, no Espírito Santo, "não será exigido prescrição médica para aplicação de vacinas aprovadas pela Anvisa em crianças de 5 a 11 anos".
Casagrande reforçou ainda que, para vencermos a covid-19, será necessário proteger a todos. "A segurança da imunização é incontestável e os resultados comprovam sua eficácia", disse na publicação.
Vacina para crianças passou por rigorosa avaliação técnica, reforça Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou na última sexta-feira, 24, que a vacina infantil passou por uma rigorosa avaliação técnica e pode sim ser disponibilizada à população.
O órgão aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos de idade no dia 16 de dezembro.
Já o Ministério da Saúde preferiu abrir uma consulta pública sobre a exigência de prescrição médica para que milhões de crianças brasileiras possam ser imunizadas.
Embora as estatísticas da própria pasta mostrem que uma criança nessa faixa etária morreu a cada 2 dias por covid-19 desde o início da pandemia, o ministro Queiroga chegou a dizer nesta semana que não há "emergência para vaciná-las".
"A covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças. Crianças e adultos podem contrair a covid-19, ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização, e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou mais após a infecção", destacou a Anvisa, em resposta ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) nesta sexta-feira.
O órgão lembra que as vacinas foram desenvolvidas com métodos científicos que já existem há décadas e que os imunizantes continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial, em diferentes países com forte estrutura de regulação.
A Anvisa enfatizou ainda que a autorização para o uso da vacina infantil no Brasil não significa que os pais são obrigados a vacinarem seus filhos.
"A concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países", conclui a agência.