Está de férias e vai viajar? Não deixe de fazer o RT-PCR

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O avanço da vacinação no Brasil e no mundo tem sido promissor. De acordo com dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde, mais de 139 milhões de brasileiros já estão totalmente vacinados. Aos poucos, as pessoas voltam às suas rotinas e atividades, das quais tiveram que se abster nesses quase dois anos de quarentena. 

Segundo pesquisas da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), ainda em maio deste ano, 71% das operadoras relataram que turistas vacinados aumentaram a procura por viagens. 

Diante do período de fim de ano e férias, com esse aumento na procura por viagens e passeios, especialista capixaba em imunização coletiva faz um alerta para a importância dos cuidados para evitar o contágio pela Covid-19.

A adoção de protocolos preventivos, entre eles a realização do exame PCR, é essencial para evitar uma nova fase da pandemia do coronavírus e prevenir que outras variantes continuem a surgir.

“É preciso compreender que a sociedade, de modo geral, está se adaptando a uma nova realidade. As vacinas são de total importância e isso se torna perceptível pela queda no número de mortes. Entretanto, ainda é necessário tomar os devidos cuidados, para que não haja uma regressão nesse cenário e volte a ser necessário protocolos como lockdown e a quarentena. É possível se divertir, viajar e voltar às atividades de lazer, mas é preciso fazer isso em segurança”, afirma Sayler Vitoriano, especialista em imunização coletiva.

Requisitos sanitários para viagens

Entre os requisitos sanitários exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o embarque e desembarque de viajantes em cruzeiros localizados em águas brasileiras, sejam esses de nacionalidade brasileira ou não, estão: 

- esquema vacinal contra a COVID-19 completo

- exame RT-PCR negativo realizado até 72 antes do embarque ou de teste antígeno feito em até 24 horas. 

Esse protocolo, adotado por diversos países, é necessário para que haja um controle do vírus e para evitar que uma pessoa infectada contamine várias outras. 

Um exemplo disso é a variante Ômicron, determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como altamente transmissível, que foi detectada primeiramente em Botsuana, no sul da África, e atualmente já está presente em pelo menos 50 países, entre eles, o Brasil.

Vacinas obrigatórias para viajar

Apesar de estarem em destaque por conta do atual cenário de pandemia, as vacinas contra a Covid-19 não são as únicas necessárias para viajar. 

Ainda de acordo com a Anvisa, é preciso que todos os viajantes apresentem as vacinas em dia, principalmente aquelas que previnem alguma doença, como:

- febre amarela

- tétano

- hepatites A e B

- raiva

- sarampo