Gripe e covid: veja como reduzir riscos para não ficar doente
A menos de cinco dias para o Natal, o Espírito Santo confirmou o primeiro caso de transmissão comunitária da nova variante da covid-19 e duas mortes por Influenza. Por isso, segundo os médicos, é preciso redobrar os cuidados
O Espírito Santo confirmou, nesta quarta-feira (22), o primeiro caso de transmissão comunitária da variante Ômicron da covid-19. Além disso, desde a última semana, o Estado tem registrado um aumento de pacientes com sintomas gripais nas unidades de pronto atendimento da Grande Vitória.
Com a proximidade das festas de fim de ano, a recomendação dos médicos é para que as pessoas redobrem os cuidados e a atenção aos sintomas, que podem se confundir.
A infectologista Ana Carolina D’Ettorres lembra que os sintomas da gripe e da covid-19 são similares.
“Ambas são caracterizadas por febre alta que persiste nos primeiros dias de sintomas, tosse, nariz entupido, dor de cabeça, dor no corpo e perda de apetite. Alguns grupos são particularmente mais preocupantes por estarem mais suscetíveis", disse.
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A médica lembra que, em caso de febre, a orientação é para que os pacientes busquem atendimento médico, seja pelo teleconsulta ou presencialmente.
"Em síndromes gripais febris é recomendado que a pessoa procure atendimento médico, seja por teleconsulta ou presencial, para uma melhor avaliação, principalmente idosos, gestantes e crianças”, alerta a especialista.
Este será o Natal dos abraços?
Para a médica, o momento ainda pede cautela. Com o avanço da vacinação, diferentemente do ano passado, neste Natal será possível reunir a família.
De acordo com Ana Carolina, quem estiver com o esquema vacinal completo pode abraçar os familiares que fazem parte do convívio cotidiano, mas a médica lembra que alguns cuidados precisam continuar.
“Para interagir com familiares mais distantes ainda é recomendado uso de máscaras”, frisou.
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De acordo com os especialistas, o ideal é que as comemorações de fim de ano aconteçam em locais arejados. As festas que acontecerem em locais fechados exigem cuidados maiores.
A recomendação da infectologista é que as pessoas permaneçam de máscara, retirando somente para comer e beber. “O ideal é restringir o número de participantes para o mínimo possível”, disse Ana Carolina.
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Cuidados devem continuar
A especialista reforça a importância das pessoas continuarem usando máscaras, principalmente em ambientes fechados, evitar aglomerações, higienizar as mãos e evitar contato próximo com pessoas que estejam apresentando sintomas gripais.
“Prefira confraternizações com pessoas do seu convívio habitual e ambientes abertos com melhor circulação de ar. Evite compartilhar talheres e copos”, completa.