Comer pimenta ajuda a prevenir doenças cardíacas; veja benefícios
Estudo chinês aponta redução no risco de AVC isquêmico para quem consome pimenta regularmente
Um estudo conduzido por pesquisadores de uma universidade da China revelou que o consumo regular de pimenta pode trazer benefícios significativos para a saúde cardiovascular.
Segundo a pesquisa, incluir pimenta na alimentação algumas vezes por semana pode reduzir em até 20% o risco de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), um dos tipos mais comuns de AVC.
A pesquisa reforça a importância do ingrediente como aliado na prevenção de doenças cardiovasculares, como AVC e infarto. A pimenta, rica em propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, pode ajudar a proteger os vasos sanguíneos e a controlar processos inflamatórios no organismo.
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Entre os exemplos de quem aposta nos benefícios da pimenta está a dona de casa Santa Romão, que prepara receitas como geleia de pimenta e pratos variados com o ingrediente. Para Santa, além de ser um tempero indispensável, a pimenta é parte de sua estratégia para cuidar da saúde da família.
"Tenho histórico de diabetes e AVC na família, então sempre busco formas de prevenir essas doenças. Uso a pimenta não só pelo sabor, mas porque acredito que ela ajuda a manter a saúde em dia", afirma Santa.
Como a pimenta funciona no organismo?
A capsaicina, substância responsável pelo ardor da pimenta, é apontada pelos cientistas como o principal composto ativo no processo de redução de riscos cardiovasculares. Ela tem ação anti-inflamatória, antioxidante e pode melhorar a circulação sanguínea, contribuindo para a saúde dos vasos e a regulação da pressão arterial.
Além disso, a pimenta pode ajudar no controle do colesterol e estimular o metabolismo. No entanto, especialistas alertam que o consumo deve ser moderado, já que o excesso pode causar irritações no sistema digestivo, como azia e desconfortos gástricos.
Embora o estudo aponte benefícios significativos, os pesquisadores reforçam que a pimenta deve ser consumida como parte de uma dieta equilibrada. "Os resultados são promissores, mas a pimenta sozinha não faz milagres. Ela deve ser associada a hábitos saudáveis, como o consumo de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, além de exercícios físicos regulares", destaca o estudo.
A pesquisa também sugere a necessidade de mais investigações para compreender melhor os mecanismos de ação da pimenta e sua relação com a saúde cardiovascular. Mesmo assim, os resultados já oferecem uma nova perspectiva para o uso desse ingrediente popular na culinária global.
Seja como tempero, em molhos ou em receitas como as de Santa Romão, a pimenta ganha destaque não apenas pelo sabor, mas também pelos benefícios que pode trazer para a saúde do coração e do cérebro.
*Com informações do Portal R7.