Saúde

Nova técnica é utilizada no tratamento oncológico

Indicado para dores agudas, crônicas e edemas, a laserterapia é sugerida como forma preventiva aos pacientes com câncer

Foto: Divulgação

Atualmente, o laser tem sido muito utilizado em procedimentos estéticos ou dermatológicos. A inovação é o uso do laser em tratamentos oncológicos, sendo utilizado para combater complicações bucais causadas pelos efeitos colaterais dos tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia.

Realizado com aplicações de laser de baixa potência, a laserterapia aumenta a microcirculação local e reestabelece a produção da energia celular. Desta forma, este procedimento promove a cicatrização e a ação anti-inflamatória e analgésica no local afetado.

Indicada para o controle da dor dos pacientes, a laserterapia é usada tanto para dores agudas e crônicas quanto em casos de edemas. “Esse método é usado em casos de reparação tecidual e mais rápida, em casos de cicatrização, e em casos de edemas, em que se busca ações anti-inflamatórias” explica a dentista oncológico do Centro Capixaba de Oncologia (Cecon), Beatriz Coutens.

Além desses meios, a laserterapia é sugerida aos pacientes como forma preventiva, visando reduzir a ocorrência da mucosite oral. Conhecida como terapia fotodinâmica, esta técnica é aplicada para controle de infecção sem o uso de medicamentos. “É usado um corante biológico e, no momento da utilização do laser, a interação luz/corante é eficaz na destruição dos microrganismos geradores da infecção”, detalha a dentista.

Contudo, a laserterapia pode acarretar uma série de efeitos colaterais, entre eles a mucosite, a xerostomia, candidíase, herpes e até mesmo abscessos dentários. A maioria deles podem ser remediados ou evitados através de orientações e do acompanhamento de um dentista especializado em doenças na boca.