Saúde

Nutricionista esclarece mitos e verdades sobre os adoçantes

A Anvisa somente aprova a comercialização do produto após comprovar que a ingestão dessas substâncias é segura para a saúde

Foto: Divulgação
Nutricionista diz que adoçantes contribuem para a saúde. 

Os edulcorantes, como também são chamados os adoçantes de baixa caloria, dão o sabor adocicado a alimentos e bebidas, porém sem as altas calorias do açúcar. Entretanto, ainda existe desconfiança em relação aos benefícios dessas substâncias à saúde.

“O uso de adoçantes não calóricos é uma opção para as pessoas com diabetes ou problemas de obesidade, mas tomando cuidado com as calorias que consomem”, explica a nutricionista Iara Pasqua, que esclarece alguns mitos e verdades sobre o consumo dos adoçantes. Veja abaixo! 

Altera a flora intestinal

Mito. Um estudo recente da Universidade de Granada, na Espanha, confirmou que o uso de adoçantes não calóricos não causa nenhum desequilíbrio na flora intestinal, também conhecida como microbiota intestinal. Esse grupo de bactérias auxilia na digestão dos alimentos e no controle da proliferação de microrganismos que possam causar doenças.

Não provoca alergias

Verdade. O consumo de adoçantes não está relacionado ao desenvolvimento de alergias nem a problemas gastrointestinais. Além disso, os adoçantes colaboram para a promoção da saúde, por reduzirem a ingestão calórica.

Provoca cáries

Mito. Os adoçantes, na realidade, contribuem para a saúde bucal, porque impedem o crescimento das bactérias que causam cáries.

Preservação da saúde

Verdade. Por não serem carboidratos, os adoçantes de baixa caloria não elevam os níveis de açúcar no sangue. Por isso, ajudam no controle do diabetes e da obesidade e evitam a inflamação de pequenas artérias que poderiam desencadear ataques cardíacos, insuficiência renal, alterações na visão e derrames.

Avaliação 

Antes de serem disponibilizados no mercado para o consumo, os edulcorantes passam por um rigoroso processo de avaliação de segurança e eficácia, com base em provas clínicas. Eles são analisados e certificados por Especialistas em Aditivos Alimentares (JFECFA), um comitê científico internacional administrado pela  Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“No Brasil também passam por testes e, somente após comprovar que a ingestão dessas substâncias é segura para a saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova a liberação dos adoçantes”, acrescenta Iara.