O Brasil é um país conhecido por sua mistura de etnias, por isso, não existe uma única pele brasileira, mas várias. Somos oriundos de uma miscigenação de negros, índios e europeus (negros, pardos e brancos), com ainda, diferenciações teciduais únicas oriunda da radiação ultravioleta expressiva e altas temperaturas. Em conjunto, essas ocorrências traduzem a pele brasileira como única no mundo e, por isso, requer tratamentos, composições e blends de ativos extremamente especiais e com concentrações diferenciadas.
Tipos de pele
Adélia Mendonça, especialista em dermocosméticos de alta performance, lembra que reconhecer qual o seu tipo de pele é fundamental para saber quais produtos usar e que, principalmente no Brasil, uma única pele pode apresentar aspectos de tipos variados de peles. “Devido a essa miscigenação, uma só pele pode apresentar diversas condições, como manchas, oleosidade, acne e outros aspectos.
Os tipos de pele são oleosa, mista e seca. Para reconhecer cada tipo de pele, a especialista deu algumas dicas. Confira!
Pele oleosa: apresenta uma camada grossa, expeça, com cravos, poros abertos e oleosidade excessiva.
Pele mista: apresenta oleosidade, cravos e poros abertos na região da testa, nariz e queixo (zona T).
Pele seca: no Brasil, esse tipo de pele é mais comum na região sul, por maior influência europeia, onde as peles são claras e o clima é mais frio. Apresentam peles com menor quantidade de óleo e, por isso, são mais secas.
Cuidados
Para se ter uma pele saudável, é preciso ter alguns pilares básicos de tratamento, divididos em higienização, tonificação, dermocorreção e fotoproteção. Além disso, Adélia Mendonça aponta que para o melhor aproveitamento de dermocosméticos, deve-se utilizar produtos direcionados para o seu tipo de pele e, o ideal, é que os cuidados comecem já a partir dos 18 anos.
Diferentes tratamentos
A especialista em dermocosméticos , aponta que peles diferentes precisam de tratamentos estéticos específicos. “A barreira córnea tem atuação seletiva e de retenção e bloqueio. Porém, sua existência é vital para a proteção aos agentes ambientais. As composições devem saber manejar o tecido sem uma violação ou processo inflamatório agudo, enquanto estimula a proliferação de novas células vivas. Esse manejo é vital para a pele ter qualidade, resistência e tração necessárias. Dependendo do tipo de pele, são necessários produtos específicos para que haja permeação cutânea (absorção profunda dos ativos na pele)”, destaca.