A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou a recomendação das cepas (tipos de vírus) que devem compor as vacinas de Influenza para o Hemisfério Sul no ano de 2020.
Todo ano, a OMS atualiza sua recomendação para a composição das vacinas da temporada seguinte, porque os vírus da gripe sofrem mutações constantemente, sendo necessário atualizar as vacinas para manter a eficácia.
Por isso, em 2020, somente poderão ser produzidas e comercializadas as vacinas que estiverem de acordo com as novas determinações. Em relação ao ano anterior, as vacinas trivalentes e quadrivalentes tiveram alteração nas cepas A/H1N1, A/H3N2 e B, conforme destacado em vermelho.
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“É importante que a vacinação contra influenza seja repetida todos os anos. Para garantir a proteção da população contra os tipos de gripe que se espera que circulem, a composição do imunizante muda anualmente e garante mais eficácia” conta a gerente médica da Sanofi Pasteur (fabricante de vacinas), Kelem Chagas.
Levando em consideração que a circulação do vírus influenza é imprevisível, a forma mais efetiva de prevenção contra a doença é a vacinação.
Nas campanhas anuais promovidas pelo Ministério da Saúde são oferecidas as vacinas trivalentes, que contém duas cepas A e uma B. Já a quadrivalente contém uma cepa B adicional (duas A e duas B) e fornece uma proteção ampliada contra a gripe: somente neste ano, 2019, 25,8% dos casos confirmados de influenza foram causados pelo tipo B do vírus, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
As vacinas quadrivalentes estão disponíveis no Brasil em clínicas particulares e em campanhas realizadas dentro de empresas que oferecem o benefício da vacinação para os funcionários