Neste domingo, 14 de junho, é dia do doador de sangue. A data foi estipulada pela Organização Mundial da Saúde com objetivo de homenagear todos os doadores e conscientizar sobre a importância do ato que é responsável por salvar milhares de vidas.
De acordo com a pediatra Patrícia Rezende antes mesmo da pandemia de coronavírus ocorrer, o Brasil já sofria com a baixa adesão de doadores de sangue. Após o início da quarentena, em março, os estoques dos bancos de sangue caíram drasticamente, principalmente pelo medo do doador de se contaminar.
“Embora o medo seja compreensível, precisamos manter nossa solidariedade acesa e pensar em alternativas pra reduzir os riscos de contaminação e continuar ajudando nosso próximo. É importante lembrar que os bancos de sangue continuam abertos, funcionando com toda a segurança para evitar a contaminação”, disse.
Cuidados
De todo modo, é importante que o doador esteja de máscara o tempo todo, leve um frasco de álcool em gel e use após encostar em qualquer superfície e mantenha a distância de dois metros de qualquer pessoa.
“Vale lembrar que para doar é preciso estar alimentado, ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas, estar com a saúde em dia sem nenhum sintoma de gripe, resfriado ou febre, não estar em período gestacional, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas que antecedem a doação e algumas outras informações que são possíveis encontrar no site do Ministério da Saúde”,alertou a especialista.
A médica destaca que não podemos esquecer que mesmo com o surto de coronavírus, as pessoas continuam tendo anemias crônicas, acidentes que causam hemorragias, tratamento de câncer e outras doenças graves que precisam receber bolsas de sangue, esse consumo é diário e contínuo. “Ainda não temos um substituto artificial para o sangue, por isso nossa doação voluntária continua sendo questão de vida ou morte para muitos”, finalizou.