
A jornalista Fernanda Gentil revelou nesta segunda-feira (26) que foi diagnosticada com paralisia de Bell.
No canal no YouTube, ela contou que a doença pode ser desencadeada por estresse e disse ainda que começou a sentir os primeiros sintomas após o Carnaval, quando percebeu a boca dormente assim que beijou o filho que acabava de chegar de viagem.
“O estresse é a principal delas, uma rotina muito cansativa e intensa, falta de descanso, mas também é uma possibilidade o vírus do herpes, que eu tenho”, contou.
No dia seguinte, ao tentar repetir o movimento, não conseguiu e sentiu como se a boca não firmasse.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade de Saúde no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram.
O relato levou a uma grande procura pelo assunto na internet. Então, o que é a paralisia de Bell, quais os sintomas e tratamentos?
Primeiro é preciso entender que se trata de um tipo de paralisia do nervo facial. “Um enfraquecimento repentino ou paralisia dos músculos em um lado da face devido à disfunção do 7º nervo craniano (nervo facial). Este nervo move os músculos faciais, estimula a salivação e as glândulas lacrimais, permite que os dois terços frontais da língua detectem os gostos e controla um músculo que envolve a audição”, segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento.
Entre as causas do problema, além do estresse, quadros de infecção viral ou até mesmo uma doença imunológica levando ao inchaço do nervo, deixando-o comprometendo.
Antes de descobrir o que realmente tinha, Fernanda passou por exames que descartaram um AVC, por exemplo.
Vale destacar que há indícios de que os vírus que provocam tanto a herpes simples quanto a herpes zóster estão entre causas comuns de paralisia de Bell.
Sintomas da paralisia de Bell
Ainda de acordo com o Manual MSD, os sintomas são dores na parte de trás da orelha e um lado do rosto pode ficar enfraquecido ou paralisado. Algumas pessoas também não conseguem sentir gosto na parte anterior da língua no lado comprometido.
O diagnóstico é feito por médicos e baseado nos sintomas. Os medicamentos usados para o tratar o problema são os corticosteroides.
LEIA MAIS: Faustão passa por transplante de rim, confirma hospital em São Paulo
Eles são usados para diminuir o inchaço do nervo. Costumam ajudar as pessoas na recuperação um pouco mais rápida do movimento facial. Usar um tampão para proteger a córnea e colírios também costumam ser prescritos.
Porém, é preciso paciência. A recuperação total, para grande maioria dos pacientes, pode levar vários meses e isso com ou sem o auxílio de tratamento.
*Com informações do Estadão Conteúdo
LEIA TAMBÉM: Risco de dengue na gravidez é quatro vezes maior, aponta estudo