A letalidade da poluição não é novidade. Não é atoa que campanhas publicitárias estão sempre alertando os seus malefícios para a saúde e o meio ambiente. Um estudo americano publicado pela revista científica The Lancet em 2017, revelou que uma a cada seis mortes prematuras ocorridas no mundo em 2015 podem ser atribuídas à poluição ambiental.
A estimativa é que 6,5 milhões de mortes foram causadas pela poluição do ar. A médica pneumologista Jéssica Polese afirma que os gases poluentes emitidos principalmente por veículos e indústrias, afetam diretamente o sistema respiratório, favorecendo a piora de doenças pré-existentes, como asma, enfisema e fibrose, e facilitando infecções respiratórias como pneumonias, sinusites e tuberculose.
“Além disso, pesquisadores estão percebendo que essa poluição provoca estresse oxidativo, responsável por causar arritmias, hipertensão, coronariopatias (infarto) e acidentes vasculares cerebrais (AVC)”, ressalta a médica.
A sociedade e as indústrias carregam consigo a parcela da culpa de prejudicarem a própria saúde. Algumas medidas são importantes para prevenir os danos:
– Descartar lixos em locais próprios;
– Critérios rigorosos quanto às normas de emissão de gases.
– Monitoramento periódico das fontes poluidoras;
– Incentivar o uso de tecnologias menos poluentes;
– Diminuição dos gases poluentes emitidos, como catalisadores automotivos, filtros despoluidores nas chaminés das indústrias, além de outros;
– Controle diário da qualidade do ar;
– Promover o reflorestamento de áreas degradadas;
– Controle de queimas;
– Evitar o uso de agrotóxicos, dando preferência para o controle biológico.