Saúde

Capixaba é o segundo no ranking da automedicação no Brasil

A maioria dos entrevistados usam a internet para se automedicar. Quando ingerido errado, remédio pode trazer sérios problemas de saúde

Foto: Divulgação
Fazer o uso da automedicação pode se tornar uma prática rotineira perigosa. 

Segundo pesquisa realizada em 16 capitais brasileiras pelo Instituto de Ciência e Tecnologia e Qualidade (ICTQ), envolvendo 2.340 indivíduos, 40% das pessoas que fazem autoconsumo de medicamentos têm o hábito de se autodiagnosticarem pela internet. Entre as capitais pesquisadas, Brasília é a primeira do ranking (66%), seguida de Vitória e Salvador (59%), Natal (55%) e João Pessoal (53%).

A coordenadora de Farmácia do hospital, Edna Ormi Galazi, explicou que quando uma pessoa se medica de forma incorreta, é grande a chance do agravamento de algumas doenças, e a atenção necessita ser redobrada com os antibióticos. “Quando uma pessoa toma um remédio por conta própria, a dor é amenizada temporariamente. No entanto, o recomendado é sempre buscar ajuda de um médico, especialista responsável em investigar o estado clínico do doente, evitando consequências graves”, alerta a farmacêutica.

A automedicação começa a se tornar um problema sério quando vira rotina. Não só porque sintomas recorrentes podem indicar algo mais sério, mas porque todo medicamento tem potencial nocivo quando corre solto nas suas veias.