Quem vai aos postos de saúde da Grande Vitória em busca de imunização para os filhos encontra uma dificuldade: a falta de vacina. Além da pentavalente, as vacinas BCG e a DTP também estão em falta. Os municípios de Cariacica, Vila Velha, Vitória e Serra carecem das imunizações.
BCG: é aplicada logo após o nascimento da criança e protege contra a tuberculose. A vacina é muito efetiva na prevenção das manifestações graves da doença (tuberculose miliar e meningite tuberculosa), reduzindo as incidências destas formas para níveis baixíssimos.
DTP: protege contra difteria, tétano e coqueluche.
Pentavalente: a vacina, que deve ser administrada em três doses, protege contra cinco tipos de doenças graves: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas por bactérias.
Situação nos postos da Grande Vitória
Cariacica: no município de Cariacica faltam as vacinas pentavalente e DTP. A Prefeitura informou que possui doses da BCH, mas que para otimizar as aplicações, está concentrando o fornecimento das doses em quatro unidades de saúde, do município. Uma delas, fica localizada no bairro Nova Rosa da Penha.
Vila Velha: não possui nenhuma das três vacinas.
Vitória: o município afirma que não possui apenas, a pentavalente.
Serra: é o único município que diz ter todas as vacinas disponíveis nos postos.
De acordo com a Secretária de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), a falta das vacinas pentavalente e BCG é causa da cota reduzida por parte do Ministério da Saúde, desde fevereiro deste ano. A expectativa de normalização das doses enviadas é para outubro.
Importância das vacinas
Difteria: A incidência de casos e o coeficiente de mortalidade foram sendo progressivamente reduzidos até que, a partir de 2012, poucos casos são reportados por ano no país.
Coqueluche: É necessária adoção de novas estratégias para sue combate, especialmente a vacinação de gestantes, visando à proteção do grupo de maior morbidade e mortalidade: o de lactentes jovens ainda não completamente imunizados.
Possível solução
Para reduzir os impactos da falta de vacina no estado, a equipe de imunização da Sesa recomendou a centralização das doses em alguns serviços de vacinação a fim de otimizar os frascos, que após abertos, têm validade de apenas seis horas.