Com a chegada do outono, os hospitais recebem um aumento de pequenos pacientes devido às mudanças na temperatura, que elevam a incidência de doenças respiratórias em crianças, causando sintomas como tosse, coriza e febre. Mas como saber quando é necessário ir ao pronto-socorro?
Por que evitar visitas desnecessárias?
Visitas desnecessárias ao hospital podem expor as crianças a ambientes contaminados, aumentar filas de espera e superlotar as unidades de saúde. Especialistas indicam que mais da metade das visitas de crianças aos serviços de emergência não são necessárias.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
Para ajudar os pais a diferenciar entre uma urgência e uma situação que pode ser monitorada em casa, pediatras entrevistados pelo Estadão indicam os principais sinais de alerta que requerem atenção imediata.
Sinais de alerta para ir ao pronto-socorro
*Febre Alta e Persistente
Se a febre persistir por mais de três dias, mesmo com o uso de antitérmicos, é importante procurar ajuda médica.
*Falta de ar
Fique atento a dificuldades respiratórias, respiração acelerada ou coloração azulada nas extremidades (dedos, unhas e lábios).
*Dor abdominal
Dor intensa que não melhora com analgésicos deve ser avaliada por um médico.
*Vômito persistente
O vômito constante pode levar à desidratação, necessitando de atendimento imediato.
*Manchas avermelhadas (Petéquias)
Manchas na pele devem ser observadas e avaliadas.
*Cefaleia (dor de cabeça)
Dor de cabeça persistente, especialmente em casos de suspeita de dengue, é um sinal de alerta.
*Quedas
Quedas que resultam em batidas na cabeça em crianças pequenas ou vômito após a queda em crianças maiores devem ser avaliadas.
Primeiros passos: consultar o pediatra
De acordo com Thais de Mello Cesar Bernardi, intensivista pediátrica e coordenadora médica da UTI pediátrica do Hospital da Criança, em São Paulo, o ideal é sempre procurar o pediatra que acompanha a criança antes de ir ao pronto-socorro.
Esse processo pode evitar a superlotação das unidades de saúde e proteger a criança de vírus hospitalares. Thales Oliveira, gerente médico do Pronto-Socorro e Centro de Excelência do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, também recomenda buscar o pediatra ou utilizar a telemedicina para casos menos complexos.
Muitas operadoras de saúde oferecem serviços de telemedicina, que podem resolver muitos diagnósticos e orientar sobre a necessidade de ir ao hospital. O pediatra e o profissional da telemedicina podem fornecer orientações valiosas e determinar se a ida ao hospital é necessária.
*Com informações do Estadão
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.
LEIA TAMBÉM: Omeprazol: para que serve, como tomar e efeitos colaterais
