Saúde

Quase 2 mil capixabas podem ter câncer de próstata neste ano

Risco de desenvolver câncer de próstata aumenta com a idade

Foto: Divulgação
Aproximadamente 80% dos homens são diagnosticados após os 65 anos. 

O movimento Novembro Azul é extremamente importante e uma oportunidade para o homem cuidar da sua saúde. O oncologista Vitor Fiorin destaca que o a dimensão do problema é enorme e pode ser uma realidade mais próxima do que se imagina. “Segundo os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), até o final de 2019 são previstos, somente para o Espírito Santo, 1.510 novos casos da doença”. 

Fatores de risco

O risco de desenvolver câncer de próstata aumenta com a idade. Segundo dados divulgados pelo Instituto Oncoguia, aproximadamente 80% dos homens são diagnosticados após os 65 anos. São raros casos da doença em homens com menos de 40 anos, quando isso acontece, geralmente, associa-se ao histórico familiar. 

Neste caso, se algum parente próximo tenha adquirido o câncer de próstata ou mesmo outros cânceres como do pâncreas ou de mama antes dos 60 anos, as chances aumentam. Ainda de acordo com o Instituto Oncoguia, fatores como a obesidade aumentam também a chance e a agressividade das células malignas da próstata.

Formas de prevenção

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), as chances de cura ultrapassam os 90% quando a doença é diagnosticada precocemente. A detecção pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Fazê-la precocemente é uma estratégia para encontrar o tumor ainda em fase inicial e, assim, facilitar o tratamento e a cura.

“A melhor forma para prevenir ou detectar o câncer de próstata é realizar anualmente, a partir dos 45 anos de idade, o exame de toque retal e o de sangue, para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico). Apesar de ser cercado de preconceito e evitado por grande parte dos homens, o toque retal tem uma importância enorme, pois é por meio dele que o urologista consegue perceber a presença de um nódulo maligno”, finaliza o especialista Vitor Fiorin.