Saúde

O que pode ser proteína na urina? Médico explica exame e sintomas

Essa condição pode afetar os rins e o coração e prejudicar toda a filtração de sangue no corpo; entenda a doença

Foto: Freepik

Você sabia que o excesso de proteína pode prejudicar a saúde? Entenda como a proteína na urina pode ser maléfica para a saúde.

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A presença de proteínas em excesso na urina em excesso é conhecida como proteinúria e pode ser indicativa de alterações renais, hipertensão arterial ou diabetes.

Os rins têm a função de filtrar o sangue, removendo substâncias indesejadas e retendo aquelas essenciais para o funcionamento do corpo. No entanto, em certas circunstâncias, podem ocorrer situações em que as proteínas são permitidas a passar pelos filtros renais, resultando em um aumento da quantidade de proteínas na urina.

Quando a presença de proteína na urina não está acompanhada por outros sintomas ou doenças, é classificada como proteinúria isolada. Isso pode ser resultado de estresse ou de atividade física intensa, entre outras causas.

O que causa o excesso de proteína na urina?

A quantidade excessiva de proteína na urina está ligada a diversos fatores, os principais são:

Proteinúria transitória

As situações que causam uma elevação temporária de proteínas na urina são:

Desidratação;

Estresse emocional;

Exposição a frio extremo;

Febre;

Exercício físico intenso.

Estas situações não são motivo para preocupação, sendo normalmente passageiro.

Proteinúria ortostática

A quantidade de proteína na urina aumenta quando se está de pé, e normalmente observa-se em crianças e jovens que são altos e magros. A secreção de proteínas na urina acontece principalmente durante o dia, quando os níveis de atividade são altos, por isso, se a urina for colhida pela manhã, ela não deverá conter proteínas.

Proteinúria persistente

As doenças e situações que causam elevados níveis de proteína com frequência: 

• Amiloidose, acumulação anormal de proteínas nos órgãos;

• Uso prolongado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides;

• Doença crônica ou doença renal policística dos rins, ou infecção dos rins;

• Doença do coração ou infeção do revestimento interno do coração;

• Diabete;

• Pressão alta;

• Nefropatia, inflamação renal resultante de um acúmulo do anticorpo imunoglobulina A;

• Sarcoidose, que consiste no desenvolvimento e crescimento de aglomerados de células inflamatórias nos órgãos;

• Anemia falciforme;

• Lúpus;

• Malária;

• Artrite reumatoide.

Possíveis sintomas

A proteinúria pode ser resultado de diversas situações, não sendo os sintomas especificamente relacionados à presença de proteínas na urina, mas sim às causas.

Enjoos e vômitos, diminuição na produção de urina, inchaço nos tornozelo e em torno dos olhos, sabor desagradável na boca, fadiga, falta de ar e de apetite, palidez, secura e coceira generalizada na pele. Além disso, a urina também pode estar espumosa e provocar dor e sensação de queimação ao urinar.

Como é feito o exame

As proteínas podem ser detetadas facilmente na urina por meio do exame de urina de tipo 1, também conhecido EAS, em que uma tira de papel com reagentes químicos é mergulhada na amostra de urina, e caso exista excesso de proteína na amostra, uma parte específica da tira muda de cor. Veja como entender o resultado do exame EAS.

Caso seja verificado que a urina tem excesso de proteína, pode ser também realizado um exame de urina de 24h, para a medição de proteína e depuração de creatinina, que ajuda a avaliar e controlar a função do rim, ajudando assim a detectar possíveis doenças. Saiba tudo sobre o exame de urina de 24 horas.

*Com informações do blog Tua Saúde

GASES, ESTUFAMENTO E QUEDA DE CABELO? VOCÊ PODE TER DISBIOSE; VEJA O QUE É DOENÇA

A disbiose pode ser causada por fatores como sexo sem preservativo, estresse e restrições alimentares

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Você tem estomago alto e não consegue emagrecer? Talvez você tenha disbiose, uma doença que inflama o intestino e aumenta a retenção de líquido.

Se você é aquela pessoa que está sempre com dor de estômago, que solta muitos gases e que sofre com a queda de cabelo, talvez o problema esteja no seu intestino.  

A Dra. Renata Gabrielly, coloproctologista, explica que essa alteração pode ser causada por parasitose, supercrescimento bacteriano e/ou fungico e intolerância alimentar.

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A nutricionista listou alguns dos principais sintomas da disbiose, confira:

• Queda de cabelo;

• Desconforto estomacal constante;

• Sensação de estufamento em todas as refeições;

• Prisão de ventre;

• Cansaço constante.

Mas, afinal, o que causa a disbiose? 

Existem diversas situações que podem causar esse desequilíbrio, veja os principais:

• Alimentação com excesso de proteínas ou açúcar e pobre em fibras;

• Ingestão acidental de substâncias tóxicas, como os agrotóxicos presentes nas cascas de frutas que não foram lavadas corretamente, por exemplo;

• Consumo de bebidas alcoólicas com frequência;

• Tratamento recente com antibióticos;

• Falta de higiene bucal adequada;

• Níveis elevados de estresse e ansiedade;

• Relações sexuais desprotegidas (sem uso de preservativos).

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Tratamento

Os médicos costumam prescrever o tratamento levando em consideração, antes de tudo, a causa do desequilíbrio. A alimentação é a principal aliada para combater a disbiose

Alimentação

É bastante comum que pessoas com disbiose sintam uma sensação de desejo constante por açúcar. Isso ocorre devido a um descontrole do crescimento de bactérias que se alimentam de açúcar. Veja quais alimentos devem ser evitados:

• Doces, açúcar e carboidratos, principalmente refinados;

• Embutidos como linguiça, bacon e presunto;

• Bananas, maçãs e uvas;

• Laticínios.

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Controle do estresse e ansiedade

O ideal é procurar identificar e evitar (ou aprender a lidar com) as situações que geram estresse. Vale lembrar que os profissionais de saúde mental como psicólogos e psiquiatras podem ser de grande ajuda nesse processo.

Medicamentos

A orientação do médico quanto aos medicamentos pode ser tanto prescrever quanto interromper determinadas medicações. Existem medicamentos que interferem negativamente no equilíbrio da flora intestinal.

Suplementos

A suplementação de probióticos pode auxiliar agindo como coadjuvante no tratamento da disbiose desde que feito sob orientação médica. A orientação médica é essencial para que esses suplementos sejam administrados de forma correta.

Transplante fecal

O procedimento consiste em coletar as fezes de uma pessoa saudável e transferi-las para o intestino da pessoa com disbiose. Dessa forma, o equilíbrio da microbiota intestinal é alcançado com muito mais facilidade.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana Repórter
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Atua como repórter do Núcleo SEO da Rede Vitória no Folha Vitória.