As terapias integrativas ou complementares como recurso terapêutico estão caindo no gosto do brasileiro. No sistema de saúde, a consolidação de práticas de assistência com foco nas pessoas e na humanização vem ganhando força, como é o caso da reflexoterapia. Através de estímulos em terminações nervosas, identificados a partir de pontos específicos nos pés, colabora para identificar, tratar e prevenir distúrbios físicos e emocionais.
A reflexoterapia faz parte do Programa de Medicina Tradicional da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil a prática, de método simples e baixo custo, foi inserida no Sistema Único de Saúde (SUS) e faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.
“A partir de movimentos realizados com o polegar em várias regiões do pé, buscamos identificar os pontos de desequilíbrios que estimule os processos curativos naturais do local afetado”, diz Dayani Miguel, reflexoterapeuta.
Os estímulos percorrem o corpo até o Sistema Nervoso, o cérebro passa a agir nas enfermidades. O procedimento não é invasivo e sua ação potencializa os resultados de tratamentos homeopáticos, entre outros. A reflexoterapia pode ser utilizada para tratar hiperatividade, comportamento impulsivo, excesso de irritabilidade, dificuldades de concentração e de dormir, insônia, entre outros.
“Conforme o tipo de patologia, a reflexologia pode amenizar o desconforto e permitir uma melhor qualidade de vida para o paciente. Como a terapia tem forte ação profilática, doenças que a paciente poderia desenvolver no futuro podem ser interrompidas ou até desaceleradas”, pondera Dayani.
Confira alguns benefícios da reflexoterapia:
– Aumenta a produtividade;
– Reduz os gastos com medicamentos;
– Diminui os problemas de saúde existentes e evita novos;
– Auxilia no aumento da qualidade dos relacionamentos (no trabalho e em casa);
– Melhora a qualidade de vida.