Intervenções estéticas já faziam parte da realidade de boa parte dos brasileiros, mas com a chegada da pandemia, a procura por procedimentos aumentou. Especialistas acreditam que a maior procura pelos procedimentos tem relação com os minutos a mais na frente do espelho, que fez com que as pessoas passassem a se observarem mais e enxergar detalhes que antes não eram percebidos.
Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, as intervenções no nariz foram as que superaram todas as buscas e realizações no Brasil em 2020, sendo duas vezes maior qua no período anterior à pandemia.
Quem procura por realizar modificações no nariz, encontra duas opções: rinoplastia ou rinomodelação e, às vezes, optam pelo procedimento errado. Para evitar as confusões na hora de escolher o melhor caminho, o otorrinolaringologista Edson Freitas, especialista em remodelação do nariz, explicou a diferença entre os procedimentos.
“A rinoplastia se trata propriamente de uma cirurgia plástica, enquanto a rinomodelação consiste em um procedimento não cirúrgico feito com ácido hialurônico. A partir desse fato, ambas apresentam diversas outras diferenças”, explica o especialista.
O ácido hialurônico é uma substância injetável, utilizada para aumentar o volume dos lábios, preencher sulcos e rugas, modelar o nariz e sustentar a pele, podendo inclusive mudar o contorno facial.
“A cirurgia de rinoplastia é mais tradicional e abrangente, que permite fazer alterações mais significativas no nariz. Já rinomodelação é uma alternativa mais simples e com resultados mais rápidos, que permite corrigir pequenas imperfeições”, completa.
Quanto às indicações
Com a ajuda do especialista, listamos abaixo as situações em que cada procedimento estético é indicado. Confira:
Rinomodelação com ácido hialurônico: Indicado para pessoas que desejam fazer pequenas modificações no nariz, como corrigir o ossinho proeminente (giba nasal), o perfil sinuoso, assimetrias, desníveis e a queda da ponta.
Rinoplastia: Também pode ser indicado para a correção das imperfeições quando o grau em que elas se apresentam é maior e a rinomodelação não seria suficiente.
“Além disso, a cirurgia costuma ser mais indicada para pessoas que apresentam queixas sobre o tamanho geral do nariz, a largura do osso dorsal e problemas respiratórios devido à estrutura nasal, além de imperfeições causadas por acidentes ou cirurgias anteriores malsucedidas”, finalizou.