Superpoderosa!
Docinho é uma adorável cadela que conquistou as redes sociais com sua fofura.
A tutora da golden retriever compartilha seu dia a dia, suas roupas estilosas com tiaras e vestimentas, e suas brincadeiras.
Ela divide com seus mais de 62 mil seguidores no TikTok um vislumbre dos cuidados especiais que oferece à sua pet, que nasceu com uma condição rara entre os cães, a hidrocefalia.
Em entrevista ao RPet, o biólogo e especialista em ciências da natureza Lucas Jaques de Oliveira explica que a hidrocefalia em cães é uma patologia rara.
“Ocorre o acúmulo do líquido cefalorraquidiano dentro do cérebro destes animais. Este líquido circula pelo cérebro e pela medula espinhal e está ligado ao desempenho de funções e nutrição do sistema nervoso central”, ensina.
A médica-veterinária integrativa, Esther Halfon, acrescentou que essa doença pode manifestar-se nos animais de duas maneiras. “Pode ser congênita, ou seja, vêm desde o nascimento, ou pode ser adquirida com o tempo também.”
Quanto à predisposição de certas raças a essa condição, os especialistas comentaram que “é mais comum nos animais de pequeno porte, como o chihuahua”.
Oliveira, porém, acredita que essa propensão se dá por outro motivo. “Os buldogues e os pugs são comuns de terem essa patologia, isso se dá por conta do formato do crânio”, analisa.
SINAIS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Ao R7, Esther diz que os principais sintomas da doença são a deformidade no crânio e na órbita ocular.
“Mas a depressão, apatia, comportamento diferenciado, cegueira, demência, agressividade, irritação, dificuldade de aprendizado, andar em círculos e convulsões também são sinais”, lista.
Ela estabelece que para o diagnóstico algumas avaliações são realizadas, como o exame clínico e neurológico do animal.
“Se necessário, são solicitados exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia encefálica, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Alguns exames são mais invasivos e, dependendo do quadro que o animal se encontra, necessitam de anestesia”, afirma.
A veterinária conta que o tratamento é feito com medicamentos que reduzem o edema cerebral e a pressão intracraniana.
“Dependendo do caso, o tratamento à base de medicamentos é eficiente, porém, para um melhor controle dos sintomas, algumas vezes, indica-se a cirurgia de desvio ventrículo-peritoneal”, completa.
“Pacientes que tiverem episódios convulsivos precisam receber cuidados específicos, com medicação de escolha pelo neurologista conforme o quadro apresentado”, lembra.
CUIDADOS
Por fim, a médica detalha alguns cuidados importantes que precisam estar no cotidiano das famílias com pets com hidrocefalia.
“Deve-se evitar brincadeiras mais agressivas, pulos de locais altos ou qualquer coisa que coloque em risco de bater a cabeça e piorar o quadro. É importante dar alimentação adequada com comidas menos ‘inflamatórias’, observar se o animal apresenta qualquer sintoma neurológico e fazer o tratamento de longevidade com seu veterinário de confiança”, lista ao RPet.
DOCINHO COM COLEIRA PELA PRIMEIRA VEZ:
PLANO DE SAÚDE
O deputado federal Duarte Junior (PSB-MA), que atua como relator do Projeto de Lei (PL) 1.419, de 2006, apresentou seu parecer final sobre o assunto agora, dia 12 de setembro de 2023.
O projeto propõe alterações na regulamentação dos planos de saúde no Brasil, e nele, o deputado destacou que os planos não terão mais autorização para rescindir contratos com seus clientes de forma unilateral.
A única exceção a essa regra será quando o cliente deixar de efetuar pagamentos consecutivos por 60 dias, momento em que o plano de saúde terá o direito de cancelar o contrato.
O relator enfatizou que o texto foi cuidadosamente debatido, passando por todas as comissões da Câmara, além de receber o apoio dos líderes partidários e do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
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Duarte expressou sua esperança em relação à proposta, esperando que ela seja submetida à votação nas próximas semanas, embora ainda não haja uma data definida para essa votação.
Além disso, o relator sugeriu a criação de um prontuário médico unificado, que será compartilhado entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os hospitais. Essa medida tem como objetivo evitar a repetição de exames e reduzir despesas não essenciais.
REGRAS E MUDANÇAS
No entanto, Igor Rodrigues, sócio da 3R4 Planos de Saúde, expressou preocupações quanto ao projeto.
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Segundo ele, embora tenha boas intenções, as regras precisam ser mais debatidas.
O especialista apontou que a adição de mais obrigações às operadoras pode aumentar significativamente os custos dos planos de saúde e até mesmo tornar o setor inviável.
“Estamos vendo que grandes operadoras estão deixando de ofertar produtos ou mesmo vendendo suas operações devido ao aumento nos custos que não conseguem ser repassados a receita. É preciso equilibrar as demandas dos consumidores com a longevidade do setor, para que toda a sociedade saia ganhando”, avaliou.
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A proposta também prevê a ampliação do plano de saúde empresarial de 29 vidas para 99 vidas.
Para programas que englobem até esse limite, o texto do relator determina que as operadoras devem apresentar uma alíquota que será supervisionada pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
Por outro lado, para planos empresariais de maior porte, as operadoras terão a oportunidade de negociar uma alíquota diretamente com cada empresa de forma individualizada.
Vale ressaltar que a proposta está em discussão na Câmara há 17 anos.