A covid-19 voltou a ser um assunto muito comentado nos últimos dias. Desta vez, devido às confirmações na última semana no Rio de Janeiro e no Distrito Federal dos primeiros casos registrados da nova cepa da Ômicron (EG.5) apelidada de Éris (deusa da discórdia na mitologia grega).
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Porém, antes dessas confirmações no país, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) já havia se pronunciado sobre a variante, recomendando, inclusive, que a população classificada como de risco (gestantes, imunodeprimidos e gestantes) usasse máscaras em ambientes fechados.
Segundo especialistas, essa cepa (EG.5) é formada por mutações com capacidade maior de transmissão e também de escape imune, ou seja, responde menos à proteção oferecida pela vacinas disponíveis. Diante disso, autoridades do mundo inteiro tem receio de que aumente o número de casos, tornando-se a cepa predominante.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, chegou a fazer uma publicação em uma rede social onde reforçou a importância da população manter o esquema vacinal contra a doença atualizado.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou à Agência Brasil que é previsto um aumento de casos nos próximos meses.
O motivo são exatamente as mutações da subvariante, que permitem quadros de reinfecção pela doença.
Éris: nova cepa é potencialmente letal?
A Organização Mundial da Saúde classificou a Éris como uma ameaça de baixa magnitude para a saúde pública em âmbito mundial.
Essa classificação se baseou na constatação de que não houve alterações no perfil de gravidade da doença (medido por hospitalizações e óbitos) em comparação com outros casos.
Sintomas da nova variante
Não há mudanças nos padrões sintomáticos da nova variante EG.5. Os mais comuns, são:
*Coriza;
*Espirros;
*Tosse seca e frequente;
*Dor de garganta;
*Febre.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil.
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