Neste sábado, (30), acontece o Dia D de vacinação contra o sarampo. No Espírito Santo, a campanha de vacinação contra a doença começou no fim do mês de março, antecipando a ação nacional, que teve início no último dia 4 de abril.
Segundo a secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Espírito Santo, a antecipação foi uma estratégia para otimizar a vacinação do público-prioritário. Até o próximo dia 2 de maio, serão contemplados os trabalhadores da saúde. A partir do dia 3, começa a segunda etapa quando o imunizante estará disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade.
O Dia D de mobilização social acontece em mais de 700 salas de vacinação em todo o Estado, com horários a serem definidos de acordo com os municípios capixabas. Tanto as crianças, quanto os trabalhadores da saúde, que são os grupos contemplados em ambas campanhas, poderão receber as doses ao mesmo tempo.
ES registrou 5 casos suspeitos de sarampo em 2022
Nos três primeiros meses e meio de 2022, (até a semana epidemiológica 14), o Estado registrou cinco casos suspeitos de sarampo e nenhum confirmado. Em 2021, foram 41 casos suspeitos e 48 em 2020. Todos descartados para a doença, de acordo com a Sesa.
Desde 2019, quando houve a confirmação de quatro casos importados, que não há novos registros da doença em solo capixaba. Na ocasião, 304 foram notificados como suspeitos.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 365 mil capixabas, aproximadamente, estão aptos a receberem a vacina. A vacinação contra o sarampo vai ocorrer até o dia 03 de junho, sendo o Dia D de mobilização social no dia 30 de abril.
Sarampo é uma doença infecciosa, contagiosa e pode até matar
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, o sarampo é uma doença infecciosa, aguda, transmissível e extremamente contagiosa. Ela pode, inclusive, evoluir com complicações e óbito em crianças menores de um ano de idade.
“Desde 2019, o Brasil voltou a ser um País endêmico para esta doença, com registros de surtos, o que fez com que perdêssemos o certificado de País livre do sarampo, em virtude das baixas coberturas vacinais. É importante que a população, em especial os pais de crianças de seis meses a menores de cinco anos, levem seus filhos à unidade de saúde mais próxima para receber também esta dose. A vacina contra o sarampo é uma estratégia já incorporada desde a década de noventa. É segura e auxilia a controlar surtos de sarampo, reduzir internações, complicações e óbitos”, informou.
