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O Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, ambos celebrados em 28 de maio, chamam atenção da sociedade para as diversas doenças e distúrbios comuns nas vidas das mulheres, que representam 51% da população brasileira, de acordo com o último censo, realizado em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do aumento da expectativa de vida do grupo, diante do cenário de pandemia, pesquisas apontam queda significativa na procura por exames e consultas de rotina. Foi registrada uma baixa de 60% na busca por exames de mamografia, segundo o Instituto Oncoguia, e a retração de 80% no número de consultas eletivas no país, conforme dados do Boston Consulting Group (BCG).
O médico patologista João Cremasco alerta que os cuidados com a saúde da mulher precisam ir além dos métodos de prevenção ginecológicos e atenção à saúde reprodutiva.
“A rotina é um fator que pode afetar as ações de prevenção, pois, com tantas atividades, as pacientes deixam de fazer consultas regulares ao médico, realizar exames e atualizar a carteira de vacinação. Entretanto, esses hábitos são fundamentais para garantir a qualidade de vida e bem-estar”, explica.