Uma semana inteira dedica a mobilização para a doação de medula óssea. A partir desta quinta-feira (14), até o próximo dia 21, acontece uma ação em todo o Brasil voltada para a conscientização e esclarecimento sobre a doação e o transplante de medula óssea.
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A ideia é também estimular que mais pessoas participem do cadastro de doadores do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Além disso, é fundamental destacar que aqueles que já tem o cadastro o mantenham atualizado.
“Qualquer alteração deve ser informada, seja telefone, endereço, e-mail, pois pode fazer toda a diferença para uma vida que espera uma doação”, destacou a diretora-geral do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Espírito Santo (Hemoes), Marcela Murad.
Doadores de medula cadastrados no ES
Segundo a secretaria de Estado da Saúde (Sesa), O Espírito Santo possui 178.612 cadastrados para doação de medula óssea. Os dados são do Redome sendo que são realizados transplantes de medula óssea autólogo e medula óssea aparentado e não aparentado.
Em 2022, foram realizados 85 transplantes no estado. Este ano, até agora, foram realizados nove transplantes alogênicos e 65 transplantes autólogos, totalizando 74 transplantes.
Saiba como ser doador
Para se cadastrar, é necessário ter entre 18 e 35 anos, e comparecer ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Espírito Santo (Hemoes) portando um documento oficial com foto.
Não é necessário agendar e nem fazer jejum. Caso esteja tomando alguma medicação não precisa interromper, uma vez que não interfere no resultado do exame.
Após o cadastro, o doador é encaminhado para a sala de coleta onde será retirada uma amostra de sangue do braço, para que possa ser feito o exame de compatibilidade e inseri-lo no sistema Redome.
Para que serve o transplante de medula ´óssea
O transplante de medula óssea representa uma opção recomendada no tratamento de condições associadas à produção de células sanguíneas e a deficiências no sistema imunológico.
Entre os principais beneficiados com o transplantes, estão:
– Pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea;
– Linfomas;
– Doenças originadas do sistema imune em geral;
– Doenças dos gânglios e do baço;
– Anemias graves.
É nos registros de doadores voluntários que os pacientes em busca de uma medula compatível buscam um doador, quando não é encontrado dentro da própria família.
O Redome, então, entra em ação, reunindo dados de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Assim como o cadastro de doadores, o de receptores também é feito de forma nacional, pelo Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme).
Estes dois cadastros, então, cruzam informações em busca de doadores e receptores compatíveis.
A chance de encontrar um doador compatível é de 1 para 100 mil pessoas. Para aumentar a probabilidade de êxito na localização, é fundamental manter os dados cadastrais atualizados. O voluntário pode ser chamado para efetuar a doação com até 60 anos de idade.
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