Saúde

Servidor capixaba com câncer raro luta por 10% de chance de cura

A notícia foi repassada pelo próprio Leandro Barbarioli em publicação nas redes sociais; ele aguarda por um transplante de medula

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O servidor público capixaba Leandro Barbarioli, conhecido como Bocão, de 44 anos, que enfrenta um câncer raro, chamado Linfoma Não-Hodgkin de Células T Periféricas, tem apenas 10% de chances de sobreviver à doença. 

A notícia foi repassada pelo próprio Leandro em publicação nas redes sociais. De acordo com ele, a informação foi dada pelos médicos com quem realiza tratamento, em São Paulo, onde passará por um transplante de medula. 

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Segundo ele, os médicos chegaram a perguntá-lo se queria desistir do tratamento, o que foi negado pelo servidor público, que disse que seguirá com as medidas até o final. 

“Ontem eu recebi uma triste notícia dos meus médicos, de que com o meu transplante eu tenho somente 10% de chances de ser curado e sobreviver. Eles me perguntaram se eu tinha interesse em continuar e fazer o transplante ou desistir. Eu decidi que não vou desistir e vou lutar até a morte por esses 10% e o resto vou entregar nas mãos de Deus. Peço a todos vocês que não desistam, como eu, e continuem orando e torcendo por mim para que dê tudo certo”, disse na publicação. 

Em junho do ano passado a família de Leandro realizou uma feijoada solidária para levantar fundos para manter o servidor público em São Paulo, levando em conta todos os custos com transporte, moradia e alimentação. 

a empresária e produtora Juliana Barbarioli, irmã de Leandro, contou que a luta contra a doença começou em fevereiro de 2023, com o surgimento de uma Herpes Zoster na cabeça do irmão.

“Começaram a fazer uma bateria de exames, para poderem ver o que havia causado. Ele passou por mais de 10 médicos em Vitória, e ninguém conseguia fechar o diagnóstico. Então mandaram a gente ir para São Paulo. Em março, um médico de São Paulo diagnosticou qual seria o câncer”, comentou. 

O tratamento de Bocão se iniciou em maio de 2023, com sessões de quimioterapia e depois com um transplante autólogo de medula óssea, sendo ele o próprio doador. Logo após a recuperação, o servidor público recebeu alta em janeiro de 2024.

No entanto, em fevereiro de 2024, sentiu fortes dores pelo corpo e precisou ser levado para o hospital. Quase um mês depois de muitos exames, veio o diagnóstico que o câncer havia voltado no mesmo lugar.