Saúde

Sêxtuplos: saiba como funciona a UTI móvel que transportou bebês para hospital

Esse modelo de ambulância conta com um sistema avançado para garantir atendimento seguro no transporte de pacientes adultos, pediátricos e neonatais

Foto: Divulgação

Três bebês dos sêxtuplos capixabas tiveram que ser transferidos de Colatina para o Vitória Apart Hospital, na Serra durante esta semana. A remoção de Theo, Henry e Maytê foi necessária para possibilitar a evolução do quadro clínico dos recém-nascidos.

Os irmãos foram transferidos e estão internados juntos por apresentarem problema no coração. Para o transporte, foi necessária a utilização de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, devido à gravidade do quadro. Mas como esse transporte foi feito? 

Esse modelo de ambulância conta com um sistema avançado para garantir atendimento eficiente e seguro no transporte de pacientes adultos, pediátricos e neonatais. 

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O enfermeiro e responsável técnico por esse serviço no São Bernardo Apart hospital, Fred de Mello, explicou que a ambulância possui materiais e equipamentos que permitem o atendimento pré-hospitalar, inter-hospitalar, monitoramento dos pacientes e realização de procedimentos invasivos.

“A UTI móvel possui ventilador mecânico, medicações de emergência, sedativos, desfibrilador externo automático, cardio desfibrilador, bomba de infusão contínua e um monitor multiparamétrico, que mostra frequência respiratória, saturação e frequência cardíaca do paciente”, narra. 

Além disso, ele narra que, os bebês foram em uma incubadora de transporte aquecida, que mantém a temperatura corporal adequada durante o transporte e garante a acomodação da criança para que ela não sinta o balanço da estrada. “Tudo voltado para o atendimento de um paciente crítico”, detalha. 

Foto: Reprodução

Durante a ação, quatro profissionais estavam na ambulância: um condutor socorrista, um enfermeiro responsável técnico, um técnico de enfermagem socorrista e um médico especialista, nesse caso um pediatra neonatologista. 

O enfermeiro detalha que, o transporte tem um risco de movimentação, freia, acelera, isso altera a hemodinâmica do paciente. “Eles estavam estáveis, o que possibilitou o transporte”, afirma Fred.

“São pacientes graves, mas estáveis. A decisão não foi tomada de forma prematura, foi uma decisão estudada, discutida com toda a parte médica. Quando se tomou a decisão de transportar as crianças, foi traçada uma logística de forma que elas se mantivessem estáveis durante o trajeto, e isso foi feito. Todas foram entregues de forma estável no Vitória Apart”.

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória