Problema que afeta diretamente a coluna vertebral, a discopatia degenerativa é uma disfunção que acomete grande parte da população, mas a não identificação do problema atrapalha a cura, porque, por se tratar de uma manifestação natural do envelhecimento, não é caracterizada como uma doença.
Geralmente, a discopatia acomete homens entre os 40 e 55 anos, e nem sempre é um processo incapacitante e doloroso.
De acordo com o especialista em dor crônica André Félix, esse é um processo que ocorre nos discos intervertebrais devido à perda de água da região, sendo uma das causas mais comuns de dores na coluna. “Essa doença é mais conhecida por artrite da coluna vertebral, e é caracterizada por desgaste ou rupturas que ocorrem nos discos, uma espécie de amortecedor localizado entre as vértebras. Na maioria dos casos, os tratamentos são ineficazes, pois não atingem o objetivo direto”, declara André Félix.
As causas da patologia são variadas e um dos fatores determinantes, segundo André Félix, é a má postura e levantamento de pesos. “Pessoas que trabalham carregando peso de maneira irregular ou que se submetem a uma postura viciosa durante um período muito grande de tempo, tende a sofrer com esse problema”, declara. Além disso, fatores genéticos, obesidade e tabagismo podem acelerar esse processo.
O principal sintoma que esse problema apresenta é a dor lombar, na região das costas, que também pode se espalhar para as nádegas e atingir as coxas. Os tratamentos para a disfunção são variados, que abordam desde uso de medicamentos a tratamentos específicos, como a fisioterapia.
O especialista alerta que se não houver a identificação e o tratamento adequado da discopatia o caso poderá se agravar e se tornar hérnia de disco.