Saúde

'Tá com calor'? Saiba quando o suor passa a ser um problema

Além de manter a temperatura ideal para o bom funcionamento do organismo, entenda quando o suor indica que algo não vai bem

Foto: Reprodução/Freepik

Uns suam mais, outros menos. Mas todas as pessoas, principalmente em dias mais quentes, produzem suor em maiores quantidades e também quando praticam algum tipo de atividade física. De maneira geral, o corpo humano apresenta uma temperatura entre 36°C e 37°C

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A transpiração, portanto, segundo especialistas, é um dos principais mecanismos responsáveis pela chamada termorregulação, ou simplesmente ajudar na regulação da temperatura corporal, evitando o aumento exagerado da temperatura. 

Formado em sua maioria (99%) por água e sais minerais, contém sódio, potássio, ureia, amônia e ácido úrico. Portanto, além de regular a temperatura do corpo, elimina toxinas. Manter-se hidratado é fundamental para repor os nutrientes perdidos e auxiliar no equilíbrio do organismo.

Quando o suor passa a ser um problema?

Suor excessivo ou hiperidrose não tem uma causa bem definida, porém, pode ser causada, às vezes, por câncer, problemas metabólicos ou até mesmo câncer. De maneira geral, as palmas das mãos e plantas dos pés permanecem sempre molhadas, além de apresentar fissuras. 

Além disso, a hiperidrose pode causar desconforto emocional, levando ao afastamento social do paciente. Injeções com toxina botulínica tipo A, procedimentos cirúrgicos e remédios administrados por via oral estão entre os tratamentos para controlar a sudorese excessiva.

Situações em que o suor pode ser um sinal de que algo não vai bem com o organismo:

Infecções: algumas infecções, em especial aquelas que causam febre, podem levar a um aumento na produção de suor;

Distúrbios hormonais: desequilíbrios associados à menopausa ou distúrbios da tireoide, podem resultar em episódios de suor excessivo;

Crises de ansiedade ou pânico: situações de estresse emocional intenso podem desencadear suores noturnos ou sudorese excessiva;

Doenças cardíacas: a insuficiência cardíaca, e outros problemas relacionados ao coração, podem causar sudorese excessiva, especialmente durante atividades físicas ou repouso;

Hipoglicemia: os níveis mais baixos de açúcar no sangue podem levar a sudorese, tonturas e outros sintomas;

Menopausa: a menopausa está frequentemente associada as alterações nos padrões de suor decorrente das mudanças hormonais;

Distúrbios neurológicos: algumas condições neurológicas, como a doença de Parkinson, por exemplo, podem causar disfunções no sistema de regulação da temperatura corporal;

Doenças infecciosas: Tuberculose e algumas outras doenças infecciosas podem resultar em suores noturnos.

Câncer: Algumas formas de câncer, especialmente linfomas, podem causar sudorese noturna.

Segundo especialistas, é importante que diante de qualquer mudança repentina e significativa nos padrões de suor, um profissional de saúde avalie para chegar a um diagnóstico correto. 

Vale destacar que o suor excessivo por si só nem sempre indica um problema grave, mas quando associado a outros sintomas ou condições, pode ser um sinal de alerta para questões de saúde subjacentes.

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