Saúde

Testes mais acessíveis para mapeamento dos casos de coronavírus no Estado

Desde o início de julho, o Estado conta com o IgG Social, programa de triagem populacional em busca da imunidade comunitária.

Foto: Divulgação/National Institute of Allergy and Infectious Diseases

A testagem em massa da população para a Covid-19 tem se mostrado uma estratégia eficaz na maioria dos países que a adotaram. Contudo, restritos na rede pública e inacessíveis financeiramente para boa parte das pessoas nas estruturas particulares, os testes acabam não sendo feitos no volume necessário para apoiar o chamado inquérito epidemiológico, que mapeia as áreas contaminadas e auxilia nas decisões das autoridades competentes para o relaxamento do isolamento social.

Diante desse cenário, desde julho, foi lançado no Estado o IgG Social, programa criado pelo Tommasi Laboratório e que conta também com a parceria das duas maiores empresas de diagnóstico do mundo, a Abbott e a Siemens.

Serão disponibilizados 15 mil testes na primeira fase do programa com foco principal na população assintomática, aquelas pessoas que acham que já tiveram contato com o vírus e não desenvolveram sintomas, ou aquelas que apresentaram sintomas leves, mas que não realizaram o exame de diagnóstico RT-PCR.

No teste, que custa R$ 100,00, é adotada a estratégia de testagem recomendada pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC-US) que, com o intuito de aumentar a confiabilidade dos resultados da análise sorológica, recomenda a realização de dois exames sorológicos em sequência (testes ortogonais), de fabricantes distintos, e contra proteínas (antígenos) diferentes do vírus.

O exame já está disponível e deve ser agendado, para evitar aglomerações, no site do laboratório: tommasi.com.br.