Acordar atrasado, não ter tempo de tomar o café da manhã, levar as crianças à escola, pegar trânsito para chegar ao trabalho, levar bronca do chefe, reuniões atrasadas, trânsito para retornar para casa e diversas outras atividades diárias são geradoras do estresse, que pode ser a mola propulsora de vários problemas de saúde, inclusive a insônia.
Uma noite mal dormida atrapalha funções importantes envolvidas na memória, humor e reparação dos músculos. De acordo com a médica do sono, Jéssica Polese “o estresse faz com que o sono fique mais leve e o corpo não descanse tempo suficiente, que são cerca de oito horas, isso prejudica o sistema imunológico. Mas não é só isso que acontece quando o estresse atrapalha as preciosas horas de sono”:
Você não desliga
Durante o sono o corpo muda do sistema nervoso simpático ativo para o sistema parassimpático, um estágio mais calmo. Quando isso não acontece, o cérebro continua hiperativo, fazendo com que isso reflita em um sono de péssima qualidade e um dia seguinte mais estressado ainda.
Círculo vicioso
O estresse pode se tornar um catalisado de um círculo vicioso de noites sem dormir: o corpo e mente estão estressados, por isso não consegue dormir bem, portanto a falta de sono aumenta ainda mais o estresse e assim por diante.
Insônia engorda
De acordo com a médica do sono, os “temidos quilinhos” a mais também podem ser a consequência de noites mal dormidas, isso porque a falta de sono altera o metabolismo e hormônios responsáveis pelo apetite e a chance de atacar a geladeira de madruga aumenta e, consequentemente, a chance de engordar.
“Mas o estresse pode ser controlado com atitudes simples: ter uma dieta mais saudável, fazer meditação, ter um hobby, praticar exercícios físicos diariamente e ter ao menos duas horas antes do sono um momento para relaxar”, finalizou a especialista.