Saúde

Tsé-tsé: a mosca que deixa as vítimas em sono profundo e tem uma picada que pode ser fatal

Febre, dores musculares e dores de cabeça são os primeiros sintomas. Com o passar dos dias, a infecção avança e cansaço, alteração de personalidade, confusão mental grave e falta de coordenação motora começam a surgir

Foto: Divulgação
Mosca tsé tsé no momento da mordida.                                                                                   Foto: ilustração. 

Você já ouviu falar na mosca tsé-tsé? Ela é conhecida por transmitir graves doenças, uma das mais perigosas é a Tripanossomíase Humana Africana (THA), popularmente conhecida como doença do sono, que é causada por um parasita. A mordida de uma mosca tsé-tsé é uma experiência totalmente desagradável, pois sua boca tem serrilhas minúsculas que rompem a pele para poder sugar o sangue da vítima.

Quando a pessoa é mordida pela mosca contaminada pela doença do sono e não recebe tratamento adequado, a enfermidade se torna fatal, causando a morte do indivíduo. 

Sintomas 

Febre, dores musculares e dores de cabeça são os primeiros sintomas. Com o passar dos dias, a infecção avança e cansaço, alteração de personalidade, confusão mental grave e falta de coordenação motora começam a surgir. 

A doença é oriunda da África Ocidental, onde há predominância dos casos – cerca de 95% deles. Dois parasitas são causadores da doença do sono: Trypanosoma brucei rhodesiense e T. b. Gambiana, sendo o segundo o mais comum. 

No inicio do século 20, centenas de milhares de pessoas foram contaminadas pela enfermidade, que hoje já não é considerada tão letal quanto antes pelos cientistas. A Organização Mundial de Saúde espera que a doença seja completamente eliminada até 2020.

Fatores de risco 

Populações expostas a áreas rurais e locais de prática de agricultura, criação de gado, pesca e caça estão mais expostas às moscas, logo, mais suscetíveis à doença. 

Tratamento 

Um novo medicamento, o fexinidazol, pode ser tomado em casa e é capaz de curar todos os estágios da doença em 10 dias, sendo menos invasivo que os tratamentos anteriores.

* Esta matéria contém informações da BBC Brasil.