Saúde

Uso da automedicação é comum entre os idosos

Prática pode ser perigosa em tempos de coronavírus

Foto: Divulgação

Os idosos são o principal grupo de risco do coronavírus e também estão entre os mais propensos a se automedicarem, segundo estudo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). O levantamento aponta como estímulo para esse comportamento, a facilidade de acesso, a publicidade do remédio e a dificuldade em conseguir uma consulta médica.

“Automedicação traz sempre um risco. Agora, diante do cenário de pandemia que estamos enfrentando, os idosos têm maiores chances de lidar com as complicações do coronavírus, caso sejam infectados, e tenham feito a ingestão de uma medicação sem prescrição”, alertou a farmacêutica Raigna Vasconcelos.

Segundo ela, os estudos sobre a atuação do vírus no organismo ainda são imprecisos. “Logo, há fármacos que podem potencializar a agressividade do vírus, reduzindo as chances de defesa. Não temos como prever. O fundamental é não se automedicar”, pontuou.