29 de outubro é Dia Mundial da Psoríase. Uma doença inflamatória crônica, imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os joelhos, cotovelos, mãos, pés e o couro cabeludo. Ainda não há cura, mas há tratamento. A data está sendo comemorada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com a campanha “Vamos falar de psoríase?”.
Relativamente comum no Brasil, a prevalência no Brasil varia entre 1,10 e 1,50%, com grande variabilidade entre as regiões: 0,92%- Norte- e 1,88%- Sudeste, de acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermartologia.
A dermatologista, Eliene Perazzio explica que a doença não tem cura, mas os tratamentos evoluíram muito e visam a melhora da qualidade de vida dos pacientes. “A psoríase causa lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, que muitas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes. O Dia Mundial da Psoríase é importante para falarmos da doença, esclarecer as pessoas que não é algo contagioso, e ajudar a reduzir o preconceito”, afirma, lembrando que a causa da doença ainda é desconhecida, entretanto existem gatilhos que fazem a psoríase entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções e uso de algumas medicações.
Os tratamentos mais indicados variam do grau da psoríase, que pode ser leve, moderada ou grave. “A fototerapia, os medicamentos sistêmicos tradicionais e os injetáveis (biológicos) são indicados nos tipos de psoríase moderada a grave”, disse Eliene Perazzio.