O número de casos positivos da varíola dos macacos (monkeypox) no Espírito Santo subiu para 41, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na manhã desta sexta-feira (02).
Em três dias, dez novos casos foram confirmados no Estado. Até a última terça-feira (30), quando haviam sido divulgado o último boletim da Sesa, 31 pessoas haviam testado positivo no Espírito Santo.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas pelo WhatsApp, clique aqui e participe
Ainda conforme os dados da Sesa, o Estado já registrou 241 notificações da doença, sendo que 96 casos ainda estão em análise e são considerados suspeitos.
Os casos confirmados foram nas seguintes cidades:
– Vitória (10)
– Vila Velha (10)
– Guarapari (4)
– Serra (7)
– Cariacica (3)
– Cachoeiro de Itapemirim (2)
– Aracruz (1)
– Linhares (1)
– Itapemirim (1)
– Pedro Canário (1)
– Viana (1)
Varíola dos macacos: veja o perfil dos pacientes no ES
O boletim da Sesa mostra que 33 homens e oito mulheres foram confirmados com a doença. A maioria dos casos são entre jovens, pessoas com idade entre 20 e 29 anos. Neste grupo, foram registrados 17 casos.
Entre as pessoas de 30 a 39 anos, foram registrados 12 casos. Quatro pessoas com idade entre 40 e 49 anos, duas de 50 a 59 anos e uma com mais de 60 anos também testaram positivo para monkeypox.
LEIA TAMBÉM: Casos de dengue no ES registram aumento, mas números seguem estáveis
A varíola dos macacos também foi infectou duas crianças de 5 a 9 anos e dois adolescentes de 10 a 19 anos.
Já foram confirmados casos positivos em Vila Velha, Vitória, Serra, Guarapari, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Aracruz, Itapemirim, Linhares, Pedro Canário e Viana.
Orientações para casos suspeitos de varíola dos macacos
Atualmente, seguindo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas como erupção cutânea, dor de cabeça, febre, fraqueza, dor nas costas, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço.
LEIA TAMBÉM: Psicólogo, psiquiatra, terapeuta: qual profissional procurar?
Além disso, pessoas com as seguintes condições também devem ficar atentas:
1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;
2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.
Caso surja esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.