Saúde

Varíola dos macacos: ES não registra novos casos; número de notificações aumenta

Segundo atualização do boletim epidemiológico divulgado pela secretaria de Estado da Saúde, oito casos que estavam em investigação foram descartados

Pela primeira vez, após 11 semanas consecutivas de novos casos de varíola dos macacos, o Espírito Santo não registra nenhum caso positivo da doença. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (07), no novo boletim epidemiológico da secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Foto: Divulgação

Apenas o número de notificações aumentou em relação aos últimos três dias: passaram de 624 no dia 4 deste mês para 644 no total acumulado.

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Dos casos já confirmados, a maioria são homens: 77 pacientes do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Os jovens são maioria dos casos positivos. Das pessoas com idade entre 20 a 29 anos, já foram registrados 35 casos. Já entre as de 30 e 39 anos, são 31 pessoas.

A maioria dos casos foi registrada em Vila Velha (26). Em seguida, na lista dos municípios com registro da varíola dos macacos aparece Vitória (23), Serra (13), Cariacica (09), Guarapari (07), Linhares (03), Cachoeiro de Itapemirim (02), Aracruz (01), Itapemirim (01), Pedro Canário (01) e Viana (01).  

A maioria dos infectados (75%) não teve contato com caso suspeito ou confirmado.

Sintomas relatados pelos pacientes, de acordo com a Sesa:

-Erupção cutânea;
-Febre súbita;
-Cefaleia
-Dor de garganta;

-Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço);
-Astenia (fraqueza);
-Dor muscular;
-Dor nas costas;
-Artralgia (dor articular)
.

Entenda quando casos de varíola dos macacos são considerados suspeitos

Segundo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas como erupção cutânea, dor de cabeça, febre, fraqueza, dor nas costas, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço.

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Além disso, pessoas com as seguintes condições também devem ficar atentas:

1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;

2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;

3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;

4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Caso surjam esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.

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