Após a confirmação de mais dois casos, o Espírito Santo já contabiliza 150 registros confirmados de varíola dos macacos. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (15), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
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De acordo com o boletim da Sesa, já foram notificados 1.041 casos suspeitos da doença. Destas, 789 foram descartados. No boletim anterior, divulgado na semana passada, haviam 1.014 notificações, sendo 148 casos confirmados e 769 casos descartados.
Do total atual de casos, apenas 23 são entre mulheres. A maioria dos infectados são homens. Ao todo, foram 127 testes positivos entre as pessoas do sexo masculino.
Veja os municípios do ES onde os casos foram registrados
A maioria dos casos foram registrados em Vila Velha (42). Em seguida aparece a Capital, Vitória (41), e, em terceiro lugar, a Serra (20). Ainda na Região Metropolitana, aparecem Cariacica (16) e Guarapari (9).
Já no interior do Estado, o município de Cachoeiro de Itapemirim contabilizou 4 casos, Linhares outros 4 e Itapemirim 2 casos. Os municípios de Ibiraçu, Nova Venécia, Pedro Canário, Santa Teresa, São Mateus e Vila Pavão contabilizam um caso cada.
Sintomas e sinais da varíola dos macacos relatados pelos pacientes:
São considerados casos suspeitos pacientes que apresentam os seguintes sintomas:
-Erupção cutânea
-Febre súbita
-Cefaleia
-Astenia
-Dor de garganta
-Dor muscular
-Adenomegalia
-Suor/ Calafrios
-Artralgia
Além disso, pessoas com histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is) nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas devem ficar atentas. Veja outros pontos importantes:
1. Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
2. Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
3. ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.
Caso surjam esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.
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