Você sente dores inexplicáveis no corpo por dias seguidos? Se sim, esse artigo foi feito pra você.
Vamos conversar um pouco sobre a FIBROMIALGIA, uma síndrome clínica complexa, desconhecida por muitos e capaz de levar o paciente a um grande sofrimento.
– A prevalência na população em geral é de 2 a 10%
– Predomina em mulheres entre 35 e 50 anos de idade, mas pode afetar qualquer faixa etária;
– Não depende de nível socioeconômico ou cultural.
– É 5 vezes mais comum do que a artrite reumatoide
# ORIGEM DA FIBROMIALGIA:
– É possível que o estresse desempenhe um papel relevante, tanto na deflagração, quanto na perpetuação dos sintomas da fibromialgia. Muitos pacientes referem que os primeiros sintomas surgiram após um período de estresse crônico ou após traumatismos; outros relatam que há agravamento dos sintomas após estresses físicos e emocionais de curta duração.
– Estudos recentes sugerem que mutações genéticas específicas possam predispor os indivíduos a desenvolverem a fibromialgia.
– Diversos estudos relatam uma predisposição familiar
– Os pacientes são mais predispostos a desenvolver depressão, o que precisa ser cuidadosamente investigado pelo médico, evitando confusão no diagnóstico.
# PRINCIPAIS SINTOMAS:
– Dor crônica generalizada
– Fadiga
– Rigidez articular
– Prejuízo do sono
– Síndrome do cólon irritável
– Formigamento nas extremidades e no couro cabeludo
– Sensação de “inchaço” nas mãos, pés e tornozelos
– Intolerância ao frio
– Dores de cabeça
– Lentidão de pensamento e dificuldade de raciocínio
# DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da FIBROMIALGIA na prática diária é desafiador pela ausência de um marcador clínico ou laboratorial objetivo. Para minimizar a subjetividade do julgamento clínico vários critérios diagnósticos foram elaborados ao longo dos anos, até que em 2016 o Colégio Americano de Reumatologia elaborou a Escala de Sintomas de Fibromialgia, através da qual foi possível obter uma ferramenta completa para abordagem dos critérios de fibromialgia.
# TRATAMENTO:
O tratamento da fibromialgia deve incluir uma integração de elementos farmacológicos e não-farmacológicos:
– FARMACOLÓGICO: o especialista em dor é capaz de manejar adequadamente as diversas classes de medicamentos recomendadas, evitando os efeitos colaterais indesejados.
– NÃO-FARMACOLÓGICO: dentre as medidas não-farmacológicas, a orientação ao paciente de que não se trata de uma lesão ou dano tecidual específico é de suma importância, além de atividade física (mesmo que inicialmente isso signifique apenas aumentar as atividades diárias), terapia cognitivo-comportamental e medidas de reabilitação. A terapia medicamentosa ajuda no alívio de alguns sintomas, mas o paciente raramente alcança grandes avanços duradouros sem a adoção dessas estratégias de enfrentamento não-farmacológicas.
Procure ajuda de um Especialista em Dor dê o primeiro passo para o seu tratamento!