Cinco exames principais para investigar a infertilidade feminina
Um casal é considerado infértil quando não consegue engravidar após 12 meses de tentativas regulares de concepção, sem o uso de métodos contraceptivos.
No caso de mulheres com 35 anos ou mais, esse período é reduzido para 6 meses. A infertilidade pode ter várias causas, tanto masculinas quanto femininas, e pode ser avaliada por meio de exames médicos para identificar possíveis problemas.
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No caso da infertilidade feminina, existem vários fatores que podem ser investigados para auxiliar no diagnóstico. São levados em consideração a idade, que tem papel significativo na reprodução da mulher, as características dos ciclos menstruais, o tempo de infertilidade, existência de tratamentos prévios, entre outros. O primeiro passo para a investigação adequada é uma entrevista completa, a chamada anamnese.
Além de reduzir custos e tempo, tanto para o diagnóstico, quanto para o início do tratamento, também reflete em menos impactos negativos ao emocional do casal.
Depois, o médico especialista em Reprodução Humana irá solicitar alguns exames diagnósticos fundamentais para se estabelecer a(s) causa(s) da infertilidade. Veja quais são:
Exames hormonais
Aferição dos principais hormônios relacionados à fertilidade, como o hormônio antimulleriano (AMH), hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, progesterona, hormônio tireoestimulante (TSH) e prolactina.
Esses testes ajudam a avaliar a reserva ovariana e a função hormonal, assim como identificar possíveis desequilíbrios que possam afetar a ovulação e a fertilidade.
Ultrassonografia pélvica
Realizada para visualizar os órgãos pélvicos, principalmente os ovários e o útero, assim como para contagem dos folículos antrais.
Pode ajudar a identificar problemas estruturais, como cistos ovarianos, miomas uterinos ou pólipos endometriais, que podem dificultar a gravidez. Também é uma ferramenta potente para realizar a contagem dos folículos antrais, outro critério para estimar a reserva ovariana.
Histerossalpingografia
Indicada para verificar a permeabilidade das trompas de Falópio, ajudando a identificar obstruções ou problemas estruturais nas trompas que possam afetar a fertilização do óvulo.
Ressonância magnética da pelve
Importante para rastrear focos de endometriose profunda.
Cariótipo
Exame de rastreamento genético básico, cuja alteração pode levar a infertilidade, abortamento ou aumentar a incidência de síndromes cromossômicas embrionárias.